Aportes del feminismo decolonial al arte feminista: calles, cuerpos y multitudes de alteridad

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5965/1414573103522024e0104

Palabras clave:

arte feminista, feminismo decolonial, performativid, espacio público, América Latina

Resumen

Reflexionar sobre acciones feministas en escenarios del Sur implica enfrentar la centralidad exclusiva del marcador de género y la ausencia de una discusión sólida sobre la raza en la aplicación de la categoría de arte feminista. El feminismo decolonial y la atención a la co-constitutividade entre raza y género, como instrumento colonial para controlar los cuerpos, tiene el potencial de ampliar el debate sobre el arte feminista. Considerando el impacto de las teorías de la performatividad en las artes escénicas, las acciones Un violador en tu camino, del colectivo Las Tesis (Chile) y Noite das Estrelas, del colectivo Entidade Maré (Brasil), se activan para sugerir fisuras necesarias en la categoría de arte feminista.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Camila Bastos Bacellar, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Doutorado em Artes Cênicas pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Mestrado em Estudos Museísticos e Teoria Crítica pela Universitat Autónoma de Barcelona (UAB) – Espanha. Graduação em Artes Cênicas pela UNIRIO.

Citas

ANTIVILO, Julia; MAYER, Mónica; ROSA, Maria Laura. Arte feminista e “artivismo” na América Latina: um diálogo entre três vozes. In: FAJARDO-HILL, Cecilia; GIUNTA, Andrea (Org.). Mulheres radicais: arte latino-americana 1965-1980. São Paulo: Pinacoteca de São Paulo, 2018, p.47-42.

AUSTIN, John Langshaw et al. Como hacer cosas con palabras: palabras y acciones. Barcelona: Ediciones Paidós, 1990.

BACELLAR, Camila. Performance e Feminismos: diálogos para habitar o corpo-encruzilhada. Urdimento, v. 2, n. 27, p.62-77, 2016. Disponível em: https://www.revistas.udesc.br/index.php/urdimento/article/view/8637/6504. Acesso em: 28 jun. 2024.

BACELLAR, Camila. À beira do corpo erótico descolonial, entre palimpsestos e encruzilhadas. In: BUARQUE DE HOLANDA, Heloisa. Pensamento feminista hoje: sexualidades no sul global. 1. ed., Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2020, p.315-329.

BACELLAR, Camila. Entrevista concedida a Duda Kunhert. Palavra Forte – nas Artes. In: BUARQUE DE HOLLANDA, Heloisa (Org.). Explosão Feminista: arte, cultura, política e universidade. 1ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2018, p.75-238.

BACELLAR, Camila. Para habitar o corpo encruzilhada. 2019. Tese (Doutorado em Artes Cênicas) – Centro de Letras e Artes – Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2019.

BACELLAR, Camila et al. Pedagogias feministas e de(s)coloniais nas artes da vida. ouvirOUver, [S. l.], v. 13, n. 1, p. 24–39, 2017. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/ouvirouver/article/view/36982. Acesso em: 22 jun. 2024.

BUARQUE DE HOLLANDA, Heloisa. Explosão Feminista: arte, cultura, política e universidade. 1ª ed. Heloisa Buarque de Hollanda (org.). São Paulo: Companhia das Letras, 2018.

BEAUVOIR, Simone de. O segundo sexo. Nova Fronteira, 2014.

BUTLER, Judith. Cuerpos en alianza y la política de la calle. Transversales. Julho 2012. Disponível em: http://www.trasversales.net/t26jb.htm. Acesso em: 28 de jun. 2024.

BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismos e subversão de identidade. 11ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2016.

BUTLER, Judith. Quem tem medo do gênero? São Paulo: Boitempo, 2024.

CURIEL, Ochy. Construyendo metodologías feministas desde el feminismo decolonial. In: AKZUE, Irantzu et al. Otras formas de (re)conocer. Reflexiones, herramientas y aplicaciones desde la investigación feminista. País Vasco: Universidad del País Vasco; Hegoa, 2014, p.45-60.

DIÉGUEZ, Ileana. Teatralidades e performatividades em contextos necropolíticos. Sala Preta, São Paulo, Brasil, v. 22, n. 1, p. 213–235, 2023. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/salapreta/article/view/207656. Acesso em: 29 jun. 2024.

FABIÃO, Eleonora. Performing Feminist Archives. A Research-In-Process on Latin America Performance Art. In: KNAUP, Bettina; STAMMER, Beatrice (Org.) Re.act feminism #2 – a performing archive. Londres: Verlag fur moderne Kunst Nunberg & Live Art Development Agency, 2014, p. 29 – 36.

FAJARDO-HILL, Cecilia; GIUNTA, Andrea. Introdução. In: FAJARDO-HILL, Cecilia; GIUNTA, Andrea (Org.). Mulheres radicais: arte latino-americana 1965-1980. São Paulo: Pinacoteca de São Paulo, 2018, p.17-19.

FERÁL, Josette. Por uma poética da performatividade: o teatro performativo. Sala Preta, São Paulo, Brasil, v. 8, p.197–210, 2008. Disponível em: https://revistas.usp.br/salapreta/article/view/57370. Acesso em: 28 jun. 2024.

FISCHER-LICHTE, Erika; JAIN, Saskya. The transformative power of performance: a new aesthetics. Routledge, 2008.

GIUNTA, Andrea. A virada iconográfica: a desnormalização dos corpos e sensibilidades na obra de artistas latino-americanas. In: FAJARDO-HILL, Cecilia; GIUNTA, Andrea (Org.). Mulheres radicais: arte latino-americana 1965-1980. São Paulo: Pinacoteca de São Paulo, 2018, p.29-36.

HOOKS, bell. Ensinando a transgredir: a educação como prática de liberdade. São Paulo: Editora Martins Fontes, 2013.

JONES, Amelia; SILVER, Erin. História da Arte Feminista Queer: uma genealogia imperfeita. In: MESQUITA, André; PEDROSA, Adriano (ed.). Histórias da Sexualidade: antologia. São Paulo: MASP, 2017, p.240-271.

KUNHERT, Eduarda et al. Palavra Forte. In: BUARQUE DE HOLLANDA, Heloisa (Org.). Explosão Feminista: arte, cultura, política e universidade. 1ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2018, p.75-238.

LINO, Wallace. Noite das Estrelas: uma explosão de amor das grafias cosmopoéticas negras LGBT+ faveladas. Museologia & Interdisciplinaridade, v. 11, n. 21, p.149-146, 2022. Disponível em:

https://periodicos.unb.br/index.php/museologia/article/view/41806 Acesso em: 22 jun. 2024.

LIPPARD, Lucy. Trocas vastas: a contribuição do feminismo para a artes dos anos 1970. In: MESQUITA, André; PEDROSA, Adriano (ed.). Histórias da Sexualidade: antologia. São Paulo: MASP, 2017, p.61-68.

LÍRIO, Gabriela. A Cena Expandida: alguns pressupostos para o teatro do século XXI. ARJ–Art Research Journal: Revista de Pesquisa em Artes, v. 3, n. 1, p. 37-49, 2016.

LUGONES, Maria. Rumo a um feminismo descolonial. Revista Estudos Feministas. v.22, n.3, p.935-952, 2014.

LUGONES, Maria. Subjetividad esclava, colonialidad de género, marginalidad y opresiones múltiples. In: MONTES, Patricia (Ed.) Pensando los feminismos en Bolívia. Serie Foros 2. La Paz: Conexión Fondo de Emancipaciones, 2012, p.129-140.

MALDONADO-TORRES, Nelson. Sobre la colonialidad del ser: contribuciones al desarrollo de un concepto. In: GROSFOGUEL, Ramón; CASTRO-GOMEZ, Santiago (Ed.) El giro decolonial: reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Siglo del Hombre Editores; Universidad Central, Instituto de Estudios Sociales Contemporáneos y Pontificia Universidad Javeriana, Instituto Pensar, 2007, p. 127-168.

MIÑOSO, Yuderkys. Una crítica descolonial a la epistemología feminista crítica. El Cotidiano, n.184, p. 7-12, 2014.

MIÑOSO, Yuderkys. Escritos de uma lésbica escura. Reflexões críticas sobre feminismo e política de identidade na América Latina. Rio de Janeiro: Ape’Ku, 2022.

NOCHLIN, Linda. Por que não houve grandes mulheres artistas? Tradução: Juliana Vacaro. São Paulo: Edições Aurora, 2016.

PRECIADO, Paul B. Volver a la Womanhouse. 2013. Disponível em: https://paroledequeer.blogspot.com/2015/02/volver-la-womanhouse-por-beatriz.html. Acesso em: 29 jun. 2024.

PRECIADO, Paul B. Um apartamento em Urano: crônicas da travessia. Rio de Janeiro: Zahar, 2020.

RED CONCEPTUALISMOS DEL SUR. Perder la forma humana: una imagen sísmica de los años ochenta en América Latina. Madrid: Editoriales del do Museo Nacional Centro de Artes Reina Sofia, 2012.

SEGATO, Rita. La estrutura de género y el mandato de la violácion. In: SEGATO, Rita. Las estructuras elementales de la violencia. Ensayos sobre género entre la antropología, el psicoanálisis y los derechos humanos. Bernal: Universidad de Quilmes, 2003, p.21-54.

SEGATO, Rita. Excluir a las mujeres trans del feminismo es uma estupidez. Entrevista concedida a Alejandra Ortiz. El espectador, 14 jun. 2024. Disponível em:

https://www.elespectador.com/genero-y-diversidad/las-igualadas/excluir-a-las-mujeres-trans-del-feminismo-es-una-estupidez-rita-segato. Acesso em: 28 jun. 2024.

SOLÁ, Miriam. Transfeminismos. Epistemes, fricciones y flujos. Tafalla: Txalaparta, 2014.

VIEIRA, Helena et al. Transfeminismos. In: BUARQUE DE HOLLANDA, Heloisa. Explosão Feminista: arte, cultura, política e universidade. 1ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2018, p. 343-378.

Publicado

2024-09-22

Cómo citar

BACELLAR, Camila Bastos. Aportes del feminismo decolonial al arte feminista: calles, cuerpos y multitudes de alteridad. Urdimento, Florianópolis, v. 3, n. 52, p. 1–26, 2024. DOI: 10.5965/1414573103522024e0104. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/urdimento/article/view/25819. Acesso em: 18 nov. 2024.

Número

Sección

Dossiê Temático: Ações feministas/corpas decoloniais: cenários do sul