Heterotopias teatrais e a concepção de energia – Suzuki e a cena contemporânea japonesa

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5965/1414573103422021e0102

Palavras-chave:

Teatro japonês, Tadashi Suzuki, Heterotopias, Energia, Cena contemporânea

Resumo

Quando foi criada a SITI Company (1992) por Anne Bogart e Tadashi Suzuki, tornou-se comum falar no método Suzuki-Viewpoints. Porém, alguns artistas mais jovens desconhecem a produção destes grandes pesquisadores, antes da parceria. O objetivo deste artigo é apresentar algumas características dos primórdios do que foi considerado o treinamento Suzuki em 1965, quando criou o Waseda Shogekijo (Pequeno Teatro de Waseda), até a chegada de sua companhia em Toga. A proposta não é reconstituir a sua biografia, mas investigar o que segue em movimento do pensamento/ação de Suzuki, como a invenção de heterotopias teatrais que afetam, de modos diferentes, a cena contemporânea japonesa, e a sua noção singular de energia como tecnologia de comunicação.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Fernanda Raquel, Pontifícia Universidade Católica (PUC - SP)

Doutora em Comunicação e Semiótica (PUC/SP) com pesquisa vinculada à artes da cena. Pesquisadora do Centro de Estudos Orientais (PUC/SP). Professora da especialização em Técnica Klauss Vianna (PUC/SP) e da Academia Internacional de Cinema.

Christine Greiner, Pontifícia Universidade Católica (PUC/SP)

Professora livre-docente da PUC-SP, onde coordena o Centro de Estudos Orientais. Ensina no Programa de Estudos Pós-Graduados em Comunicação e Semiótica e na graduação em Artes do Corpo.  É bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq, nível 2.

Referências

ALLAIN, Paul. The art of stillness. New York: Palgrave Macmillan, 2003.

ARATA, Isozaki. Japan-ness in Architecture. New York: MIT Press, 2006.

CASTRO, Eduardo Viveiros de. Os pronomes cosmológicos e o perspectivismo ameríndio. Mana, Rio de Janeiro, v. 2, n. 2, p. 115-144, 1996. Disponível em: https://www.scielo.br/j/mana/a/F5BtW5NF3KVT4NRnfM93pSs/?lang=pt.

Acesso em: 03 jul. 2021.

CÉLINE, Louis-Ferdinand. L’ école des cadavres. Paris: Les Éditions Denoël,1938.

DERRIDA, Jacques. O animal que logo sou (A seguir). São Paulo: Ed. UNESP, 2002.

FOSTER, Hal. O Retorno do Real. São Paulo: CosacNaify, 2014.

FOUCAULT, Michel. O corpo utópico, as heterotopias. São Paulo: n-1 edições, 2013.

IWAKI, Kyoko. Tokyo Theatre Today – conversations with eight emerging theatre artists. London: Hublet Publishing, 2011.

LEPECKI, André. Exaurir a dança: performance e a política do movimento. São Paulo: Ed. Annablume, 2017.

NUNES, Sandra Meyer. O corpo em equilíbrio, desequilíbrio e fora do equilíbrio. Urdimento, Revista de Estudos em Artes Cênicas, Florianópolis, n. 4, p.90-99, 2002. Disponível em:

https://www.revistas.udesc.br/index.php/urdimento/article/view/1414573101042002090. Acesso em: 03 jul. 2021.

RAQUEL, Fernanda. Corpo artista – estratégias de politização. São Paulo: Ed. Annablume / Fapesp, 2011.

RAQUEL, Fernanda. Emergências do corpo na cena teatral contemporânea – a potência das falhas, desativações e impossibilidades. 2017. Tese (Doutorado em Comunicação e Semiótica) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2017.

YONEYAMA, Shoko. Animism in contemporary Japan – voices for the Anthropocene from post-Fukushima Japan. London: Routledge, 2020.

SHINJIN, Shimizu. Dream Regime – the annihilated body. Translation by Adam Brolinowski, 2002. (No prelo)

SUZUKI, Tadashi. The Way of Acting, the Theater Writings of Tadashi Suzuki, trad. J. Thomas Rimer. New York: Theater Communications Group, 1986.

Downloads

Publicado

2021-12-13

Como Citar

RAQUEL, Fernanda; GREINER, Christine. Heterotopias teatrais e a concepção de energia – Suzuki e a cena contemporânea japonesa: . Urdimento: Revista de Estudos em Artes Cênicas, Florianópolis, v. 3, n. 42, p. 1–17, 2021. DOI: 10.5965/1414573103422021e0102. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/urdimento/article/view/20824. Acesso em: 28 mar. 2024.