Espaços de subordinação da mulher na adaptação mineira de "A Tempestade" de William Shakespeare
DOI:
https://doi.org/10.5965/1414573101502024e0205Palavras-chave:
A Tempestade, decolonialidade, feminismo, William ShakespeareResumo
Este artigo objetiva a análise de O Toró, adaptação da peça A Tempestade, de William Shakespeare, para aspectos da mineiridade. A peça, estreada em outubro de 2023, traz uma série de novidades para o enredo shakespeareano, a começar pela substituição de dois personagens masculinos por versões femininas. Não só isso, a utilização de elementos de religiões de matriz africana na construção da narrativa adiciona novas camadas de sentido para a hierarquia de relações firmada pelos personagens. O texto explora como a adição acrítica desses elementos reitera o discurso machista e colonial no que diz respeito à representação da mulher no discurso patriarcal.
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