Dos paratextos como “protocolos de leitura” na tradução de clássicos: o caso de Romeu e Julieta (1940)
DOI:
https://doi.org/10.5965/1414573102352019149Palavras-chave:
Romeu e Julieta, Onestaldo de Pennafort, Tradução teatral, Paratextos editoriais, Protocolos de leituraResumo
Tendo como fontes primordiais a Introdução e as Notas da primeira tradução brasileira em livro de Romeu e Julieta, feita por Onestaldo de Pennafort e publicada em 1940 por iniciativa do Ministério da Educação e Saúde, este artigo discute o sentido e as estratégias desses paratextos editoriais no seio de um projeto estatal de tradução de clássicos do teatro. A partir desse estudo de caso, objetiva-se demonstrar como paratextos podem atuar de maneira contundente como protocolos de leitura, configurando-se como escritos que podem orientar a experiência de leitura de traduções, operando como dispositivos mediadores nesse complexo processo.
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