Comment analyser une exposition de design?: approche sémiotique
DOI :
https://doi.org/10.5965/2175234616382024e0010Mots-clés :
objets de design, expositions de design, institutions culturelles, sémiotique discursive, langagesRésumé
Les objets et solutions qui relèvent des projets de design sont souvent développés avec l’intention de passer inaperçus par les usagers, silencieusement entremêlés aux pratiques de vie quotidiennes. Cependant, dans une exposition de design, les produits de cette activité créative sont forcément mis en évidence. Dans des telles situations, pour pouvoir apprécier la proposition d’exposition en jeu, quelle approche pourrions-nous adopter pour analyser ou « lire » les langages en exhibition ? Ce travail est fondé sur la théorie de la Sémiotique Discursive, y compris ses développements dans la Socio-Sémiotique, la Sémiotique Plastique et les études de l’esthésie. Notre objectif est de récupérer les principales contributions sémiotiques apportées aux études des musées et des expositions d’art, dans le but d’évaluer se (e comment) cette approche théorico-méthodologique peut servir de fondement à l’analyse des expositions de design. Comme résultat, nous proposons un parcours analytique structuré en quatre dimensions successives de lecture hiérarchiques – objet, exposition, institution culturelle, territoire –, soulignant à chaque niveau ce qui est spécifique aux projets de design, qu’ainsi doit être pris en considération quand on parle de l’analyse d’une exposition de design.
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