Narrativas digitais: possibilidade de protagonismo estudantil em contexto de pandemia

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5965/2175234614342022269

Palavras-chave:

Educação no campo, Arte, Tecnologia, Narrativas digitais

Resumo

Este artigo tem como objetivo socializar as experiências vivenciadas durante uma pesquisa envolvendo a produção de narrativas digitais no Ensino Fundamental II, realizado no município de Dom Pedrito - RS, em contexto de pandemia. Como problemática central temos: Como a produção de narrativas digitais pode contribuir para o processo de desenvolvimento do protagonismo estudantil no contexto de pandemia? Para buscar as respostas, realizamos pesquisa bibliográfica, embasando o trabalho em teóricos como Caldart (2012), Barbosa (2011), Sibilia (2012) e Bogo (2012). Posteriormente realizamos uma pesquisa de campo, na qual utilizamos celulares para produção de fotografias e posterior montagem de vídeos em stop motion com foco no cotidiano dos estudantes. A produção de narrativas digitais se apresenta como uma possibilidade metodológica híbrida, que atende não apenas à necessidade de letramento digital dos estudantes, mas também a necessidade de adaptação das famílias ao digital, de modo que os estudantes assumiram o protagonismo na realização da proposta partindo da seleção das imagens e culminando no manuseio dos dispositivos e softwares.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Luciana Moraes Soares, Universidade Federal de Pelotas

Professora Prefeitura de Dom Pedrito - RS.

Ana Laura Barros Paiva, Universidade Federal de Pelotas

Licenciada em Teatro - UFPEL

Silvana Rocha Ferraz, Universidade Federal de Pelotas

Especialista em Supervisão, Orientação e Inspeção Escolar, Especialista em Educação Inclusiva. Professora rede municipal Bagé - RS.

Paula Garcia Lima, Universidade Federal de Pelotas

Professora Doutora. Centro de Artes da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Rio Grande do Sul, Brasil.

Referências

ARROYO, Miguel; FERNANDES, Bernardo M. A Educação Básica e o Movimento Social do Campo. V. 2. Brasília. BF: articulação nacional por uma educação básica do campo,1999.

BAUMAN, Zygmunt. Tempos líquidos. Tradução Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2007.

BARBOSA, A. M. Dilemas da Arte/Educação como mediação cultural em namoro com as tecnologias contemporâneas. In: Ana Mae Barbosa (org.).Arte/Educação contemporânea: Consonâncias Internacionais. Org.. São Paulo: Cortez, 2005, p. 98- 112.

BARBOSA, A. M. COUTINHO, Rejane Galvão. Ensino da arte no Brasil: aspectos históricos e metodológicos. UNESP/Redefor. 2º Edição, 2011. Disponível em: https://acervodigital.unesp.br/bitstream/123456789/40427/3/2ed_art_m1d2.pdf. Acessado em junho 2020.

BOGO, Ademar. Mística. In: Roseli S. Caldart (org.). Dicionário da Educação do Campo. Org. Rio de Janeiro, São Paulo: Expressão Popular, 2012, p. 475- 479.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Educação é a Base. Brasília, MEC/CONSED/UNDIME, 2017.

BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da educação nacional. Brasília: Senado Federal, Coordenação de Edições Técnicas, 2017.

BRASIL. Marco conceitual e legal. Unipampa. Dom Pedrito, 2013. Disponível em:http://cursos.unipampa.edu.br/cursos/lecampo-dp/files/2015/11/MARCO-CONCEITUAL-E-LEGAL.pdf. Acesso em junho de 2021.

CALDART, Roseli Salete (org.) Dicionário da Educação do Campo. Org. Rio de Janeiro, São Paulo: Expressão Popular, 2012.

CARVALHO, Simone Woytecken. NUNES, Ana Luiza Ruschel. Arte e tecnologia na formação continuada de professores de artes visuais: uma proposta educacional inovadora. Faculdade de Artes do Paraná. 2010. Disponível em: http://fap.pr.gov.br/arquivos/File/extensão/2-ENREFAEB_3-Simposio-AV/14SimoneWoytecken.pdf. Acessado em agosto de 2020.

HERNÁNDEZ. Fernando. Catadores da cultura visual: transformando fragmentos em nova narrativa educacional. Trad. Ana Death Duarte. Porto Alegre: Ed. Mediação, 2007.

LINCK, Jean Oliver. Narrativas Digitais Audiovisuais: espaços e (co)relações de conhecimento em Escolas do Campo. 2017. 112f. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Tecnologias Educacionais em Rede, Universidade Federal de Santa Maria, 2017.

MORAN, José Manuel. Metodologias ativas requerem engajamento. Entrevista concedida a Desafios da Educação. Maio 2018 Disponível em: https://desafiosdaeducacao.grupoa.com.br/metodologias-ativas-carecem-engajamento-institucional/. Acessado em novembro 2020.

SIBILIA, Paula. Redes ou paredes: a escola em tempos de dispersão. Rio de Janeiro: Contraponto, 2012.

SILVA, Maria Girlene Callado da. Trajetória escolar dos/das estudantes do campo para o ensino médio: desafios para permanência na educação do e no campo e o reconhecimento de suas identidades. 2020. 189f. Dissertação (Mestrado)- Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal de Pernambuco, Pernambuco, 2020.

YIN, Roberto K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 2ª Ed. Porto Alegre. Editora: Bookmam, 2001.

Downloads

Publicado

2022-09-01

Como Citar

SOARES, Luciana Moraes; PAIVA, Ana Laura Barros; FERRAZ, Silvana Rocha; LIMA, Paula Garcia. Narrativas digitais: possibilidade de protagonismo estudantil em contexto de pandemia. Palíndromo, Florianópolis, v. 14, n. 34, p. 269–292, 2022. DOI: 10.5965/2175234614342022269. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/palindromo/article/view/21309. Acesso em: 28 mar. 2024.