Contaminación entre conceptos: una mirada a la creación y al pensamiento con Gustav Mahler

Autores/as

  • Celso Vitelli Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

DOI:

https://doi.org/10.5965/2175234614322022284

Palabras clave:

Contaminaciones entre conceptos, Creación y pensamiento con Gustav Mahler, Experiencia y Creación, Creación e Invención, Experiencia, pensamiento y creación

Resumen

Este artículo trata sobre la experiencia, el pensamiento y la creación, reconociendo los temas como amplios, complejos y con muchos caminos. Se busca, de esta forma, el entrelazamiento entre estos conceptos en tres temas, haciéndose tres relaciones entre: a) experiencia y creación; b) creación e invención; y finalmente, c) creación y pensamiento, una búsqueda de afinaciones con Gustav Mahler. Buscamos mover estos conceptos, dialogando con las teorías de Andrei Tarkovsky (2010), Marilena Chaui (1995, 2002), Jorge Larrosa Bondia (2002) y George Steiner (2003), entre otros autores, con un recorte para pensar también sobre estos conceptos, es decir, posibles escuchas, que serían las afinaciones con la obra de Mahler (1860-1911). Finalmente, en compañía de este regente y compositor checo austríaco, me arriesgo a un breve diálogo, sintonizando con el viaje del artista, en una mirada cooperativa para comprender mejor las conexiones entre los conceptos de experiencia, invención, pensamiento y creación. Los tres temas que elegí permitieron evaluar el carácter dinámico que implica la creación y sus procesos. La lectura de Steiner, Tarkovsky y otros autores nos lleva a concepciones diferentes y no nuevas, sobre los procesos de creación: tanto la existencia de un valor ontológico de la creación como su universalidad pueden cuestionarse como ideologías históricamente localizables. Así, los cruces de escritura y creación de texto oscilan entre la experiencia personal de los artistas recortados para este texto y las preguntas teóricas provocadas por tales recortes. Traté de investigar la creación como una experiencia, una estructura a veces nerviosa de la conciencia cuando nos comunicamos con nosotros y con los demás, especialmente en el campo del arte.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Celso Vitelli, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Doutorado em Educação pela Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS [2008]. Atualmente é professor nos Cursos de Graduação em Artes Visuais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul: Bacharelado e Licenciatura. Tem experiência na área de Educação com ênfase no Ensino de Arte, atuando principalmente nos seguintes temas: arte, corpo, masculinidades, adolescência e juventude. Além disso, é membro do Núcleo de Estudos em Mídia, Educação e Subjetividade [NEMES-UFRGS], coordenado pela professora Dra. Rosa Maria Bueno Fischer.

Citas

AMARAL, Roberto. Morte em Veneza ou como Visconti devora Mann. Disponível em http://www.germinaliteratura.com.br/2008/omalentendidouniversal_mar08_2.htm. Acesso em 16/04/2014.

ARAUJO, Paulo Roberto M. de. Identidades contemporâneas: criação, educação e política. Porto Alegre: Zouk, 2006.

BACHELARD, Gaston. A intuição do instante. Campinas/SP: Verus Editora, 2007.

BERGSON, Henri. A evolução criadora. Rio de Janeiro: Opera Mundi, 1971.

BATTCOCK, Gregory. O Ato criador. In: A Nova arte. São Paulo: Perspectiva, 2004, p.71-74.

BONDIA, Jorge Larrosa. Notas sobre experiência e o saber de experiência. In: Revista Brasileira de Educação. Nº 19. São Paulo: jan/fev/mar/abr, 2002, p. 20 – 28.

CAIAFA, Janice. Nosso Século XXI: notas sobre arte, técnica e poderes. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2000.

CHAUI, Marilena. Merleau-Ponty. Obra de arte e filosofia. In: NOVAES, Adauto (Org.) Artepensamento. São Paulo: Companhia das Letras, 1994, p. 467-492.

CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Editora Ática, 1995.

CHAUI, Marilena. Obra de arte e filosofia. In: Experiência do Pensamento. Ensaios sobre a obra e Merleau-Ponty. São Paulo: Martins Fontes, 2002, p. 151-195.

DELEUZE, Gilles. O ato de criação. Especial para a Trafic (entrevista). Trafic. Editora: Mais Folha de São Paulo, 27/06/1999.

DE MASI, Domenico. Alfabeto da sociedade desorientada: para entender o nosso tempo. São Paulo: Objetiva, 2017.

DERDYK, Edith. Linha do horizonte: por uma poética do ato criador. São Paulo: Escuta, 2001.

DUCHAMP, Marcel. O ato criador. IN: BATTCOCK, Gregory. A nova arte. São Paulo: Perspectiva, 2004, p.71-74.

FISCHER, Rosa Maria Bueno. Mídia, imagem e experiência. II Seminário Internacional – As Redes de conhecimento e a tecnologia: imagem e cidadania. Rio de Janeiro: 24 a 27 de Junho de 2003.

FOUCAULT, Michel. As palavras e as coisas. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

GARDNER, Howard. As composições da mente de Mozart. In: Arte, mente e cérebro: uma abordagem cognitiva da criatividade. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999, p.301-308.

KINDERSLEY, Dorling. Música: guia visual definitivo. São Paulo: Publifolha, 2014.

LIBERMAN, Arnoldo. Gustav Mahler: um coração angustiado. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2010.

OLIVEIRA, Leandro. O papel de Mahler na música de nosso tempo. Semiosis: semiótica e transdisciplinaridade em revista. Setembro de 2010. [suporte eletrônico] Disponível em: ou Available from: http://www.semeiosis.com.br/o-papel-de-mahler/. Acesso em 12/12/2015.

OSTROWER, Fayga. Criatividade e processos de criação. Petrópolis/RJ: Vozes, 1991.

OSTROWER, Fayga. Acasos e criação artística. Rio de Janeiro: Campus, 1990.

PAREYSON, Luigi. Os problemas da estética. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

ROSCHEL, Renato. Mahler. Disponível em http://almanaque.folha.uol.com.br/musicamahler.htm. Acesso em 10.11.2015.

ROSE, Nikolas. Inventando nossos eus. In: SILVA, Tomaz Tadeu da. (Org.). Nunca fomos humanos: nos rastros do sujeito. Belo Horizonte: Autêntica, 2001, p. 139-204.

SCHROEDER, Silvia Cordeiro Nassif. O músico: desconstruindo mitos. Revista da ABEM, Porto Alegre, V.10, 109-118, mar. 2004.

STEINER, George. Gramáticas da criação. São Paulo: Editora Globo, 2003.

TARKOVSKI, Andrei. Esculpir o tempo. São Paulo: Martins Fontes, 2010.

WILLIAMS, Raymond. Palavras-chave: um vocabulário de cultura e sociedade. São Paulo: Boitempo, 2007.

Publicado

2022-01-03

Cómo citar

VITELLI, Celso. Contaminación entre conceptos: una mirada a la creación y al pensamiento con Gustav Mahler. Palíndromo, Florianópolis, v. 14, n. 32, p. 284–302, 2022. DOI: 10.5965/2175234614322022284. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/palindromo/article/view/19527. Acesso em: 22 dic. 2024.