Desaprender, perguntar-se, escutar: rotas para pensar uma arte educação dissidente
DOI:
https://doi.org/10.5965/2175234615352023053Palavras-chave:
Arte Educação dissidente, Prática artística e prática pedagógica, Licenciatura em Artes VisuaisResumo
O presente artigo apresenta os percursos do autor na construção de propostas pedagógicas dissidentes, envolvendo articulações entre a prática artística e a prática docente na Licenciatura em Artes Visuais. Para propiciar aos acadêmicos/as estas experiências, foram pensadas aulas onde teoria e prática não se dissociavam, mas que se nutriam constantemente. As fragmentações como arte e vida, educação e arte, agir e pensar, foram todas colocadas entre parênteses. A provocação para pensar a arte e a arte educação dissidente, partia sempre das inquietações cotidianas, que logo encontravam nas metodologias utilizadas pelos/as artistas uma outra questão-problema para ser pensada. Nestes caminhos, com as des-aprendizagens a partir do trabalho do artista e da sua prática, foi possível compreender que um percurso era certo: descontruir saberes, perguntar mais que responder, aprender a ouvir o que as práticas artísticas dissidentes estão clamando e, só a partir desta outra maneira de des-aprender sem repostas absolutas e verdadeiras, se torna possível reconstruir saberes.
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