Desaprender, perguntar-se, escutar: rotas para pensar uma arte educação dissidente

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5965/2175234615352023053

Palavras-chave:

Arte Educação dissidente, Prática artística e prática pedagógica, Licenciatura em Artes Visuais

Resumo

O presente artigo apresenta os percursos do autor na construção de propostas pedagógicas dissidentes, envolvendo articulações entre a prática artística e a prática docente na Licenciatura em Artes Visuais. Para propiciar aos acadêmicos/as estas experiências, foram pensadas aulas onde teoria e prática não se dissociavam, mas que se nutriam constantemente. As fragmentações como arte e vida, educação e arte, agir e pensar, foram todas colocadas entre parênteses. A provocação para pensar a arte e a arte educação dissidente, partia sempre das inquietações cotidianas, que logo encontravam nas metodologias utilizadas pelos/as artistas uma outra questão-problema para ser pensada. Nestes caminhos, com as des-aprendizagens a partir do trabalho do artista e da sua prática, foi possível compreender que um percurso era certo: descontruir saberes, perguntar mais que responder, aprender a ouvir o que as práticas artísticas dissidentes estão clamando e, só a partir desta outra maneira de des-aprender sem repostas absolutas e verdadeiras, se torna possível reconstruir saberes.

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Biografia do Autor

Fabio Wosniak, Federal University of Amapá

Doutor em Artes Visuais (UDESC), Professor e Vice coordenador da Licenciatura em Artes Visuais da UNIFAP/AP e colaborador no Prof. Artes da URCA/CE. Líder do Grupo de Pesquisa Experiências e Dissidências nas Artes Visuais – CNPq/UNIFAP. E-mail: f.wosniak@unifap.br. Lattes: https://lattes.cnpq.br/6525393533253057.

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Publicado

2023-02-01

Como Citar

WOSNIAK, Fabio. Desaprender, perguntar-se, escutar: rotas para pensar uma arte educação dissidente. Palíndromo, Florianópolis, v. 15, n. 35, p. 53–73, 2023. DOI: 10.5965/2175234615352023053. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/palindromo/article/view/22809. Acesso em: 20 dez. 2024.

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