O ENCONTRO DOS RIOS: ANÁLISES SOBRE CERÂMICA E ARTE POPULAR

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5965/2358092518182017106

Palavras-chave:

cerâmica , arte popular , associação de cerâmica comunitária , Nossa Senhora de Fátima

Resumo

A arte popular brasileira tem raízes multiculturais e se apresenta como objeto de investigação tanto para campo das artes, como para campo da antropologia. Embora as abordagens sejam diferentes, as análises de ambas as áreas demonstram que a arte popular brasileira conflui e entrelaça uma grande diversidade de questões, as quais frequentemente terminam por ser diminuídas frente às discussões levantadas pela Grande Arte ocidental. Este artigo pretende pensar sobre algumas dessas questões a partir da observação de um grupo de ceramistas que produzem suas peças organizados em uma associação localizada no oeste baiano.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Mariana de Araujo Alves da Silva, Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho - UNESP

Licenciada em Artes Visuais pelo IA/UNESP, atualmente é Mestranda no PPGArtes da mesma universidade. Tem desenvolvido pesquisas no encontro das áreas de arte, educação e cerâmica. Participa do Grupo de Pesquisa Panorama da Cerâmica Latino-Americana - tradicional e contemporânea - IA/UNESP/Cnpq desde 2016.

Referências

ARENDT, Hannah. Entreopassadoeofuturo. São Paulo: Perspectiva, 1968. (Debates).

COIMBRA, Silvia Rodrigues. Oreinado dalua: escultores populares do Nordeste. 4. ed. Recife: Caleidoscópio, 2010.

COSTA, Carla Cristina Coêlho da. A Cerâmica da Barra: processos de manufatura, decoração e queima. Revista Ohun, Salvador, vol. 3, n. 3, p. 1-36, set. 2007.

DALGLISH, Lalada. Noivas da seca: cerâmica popular do Vale do Jequitinhonha. São Paulo: Editora Unesp, 2008.

FERNANDES NETO, Otoniel. Ilustrações da Barra. Brasília: Editora Do Autor, 2013. FEYERABEND, Paul. Contra o método. São Paulo: Editora Unesp, 2007.

ÍNDIOS no Brasil. Direção de Vincent Carelli. Produção de Vídeo nas Aldeias. Realização de TVEscola-2000. Roteiro: Henri Gervaiseau, Tutu Nunes e Vincent Carelli. Música: Antônio Nóbrega e Wilson Freire. [s.i]: Vídeo nas Aldeias, 2000. (177 min.), son., color. Parceria com o Ministério da Educação. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=QQA9wuGgZjI&t=1687s. Acesso em: 26 nov. 2017.

LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora, 2001.

LÉVI-STRAUSS, Claude. A oleira ciumenta. São Paulo: Companhia das Letras, 1986.

LIMA, Ricardo Gomes. Louça de perfeição: a cerâmica baiana do Município da Barra. Rio de Janeiro: Funarte/CFCP, 1996. (Sala do Artista Popular, 67). Catálogo da exposição.

MATHIAS, Ronaldo. Antropologia e arte. São Paulo: Editora Claridade, 2014. (Coleção Saber de tudo).

PEREIRA, Carlos José da Costa. Acerâmica popularda Bahia. Salvador: Universidade da Bahia, 1957.

SANTOS NETA, Leonor Pereira dos. Entrevista concedida a Mariana de Araujo Alves da Silva. 5 de julho de 2017. Barra. Registro em áudio. Associação Comunitária de Cerâmica Nossa Senhora de Fátima.

STEINBERG, Leo. Outros critérios. In: STEINBERG, Leo. Outros critérios: confrontos com aarte do século XX. São Paulo: Cosac Naify, 2008. p. 79-125.

UNGER, Edyla Mangabeira. O sertão do Velho Chico. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978.

WAGNER, Roy. A invenção da cultura. São Paulo: Cosac Naify, 2012. Tradução: Marcela Coelho de Souza e Alexandre Morales.

Downloads

Publicado

2018-05-14

Como Citar

SILVA, Mariana de Araujo Alves da. O ENCONTRO DOS RIOS: ANÁLISES SOBRE CERÂMICA E ARTE POPULAR. Revista NUPEART, Florianópolis, v. 18, n. 2, p. 106–121, 2018. DOI: 10.5965/2358092518182017106. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/nupeart/article/view/10334. Acesso em: 7 nov. 2024.