O que restará?
DOI:
https://doi.org/10.5965/2595034701292024430Palavras-chave:
antropologia, memória, sociedade, teatro , tempoResumo
Este texto foi produzido a partir do convite ao autor para participar do colóquio internacional Après la scène: les autres vies de la marionnette, organizado pelo Centre National du Costume et de la Scène, em Moulins (França). O tema do colóquio buscou mobilizar reflexões sobre a problemática que supõe a sobrevida das figuras criadas para o teatro de animação, quando os repertórios não estão mais ativos ou quando findam os grupos que lhes deram origem. Neste trabalho, orbitando sobre o termo "resto", entendido como aquilo que resiste ao desaparecimento, como o lugar de inscrição e testemunho do tempo, o autor lança foco aos objetos e ao lugar que eles ocupam em nossas sociedades. A relação com o tempo também é analisada, a partir do questionamento acerca do que uma sociedade proíbe a si própria de destruir ou sacrificar, a partir do que resta, do que permanece. Quais poderiam ser nossas relações, no tempo, com estas obras, localizadas em outro contexto? Quais dinâmicas possíveis para além da cena?
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Referências
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