Bolsa produzida a partir da casca do melão Amarelo tratada por via biotecnológica

Vitor Kenzo Shibata; Annie Alexandra Cerón Sánchez; Sirlene Maria da Costa; Silgia Aparecida da Costa

doi:10.5965/1982615x16402023167

Autores

Vitor Kenzo Shibata Universidade de São Paulo https://orcid.org/0000-0002-2598-1015
Annie Alexandra Cerón Sánchez Universidade de São Paulo https://orcid.org/0000-0002-6628-5729
Sirlene Maria da Costa Universidade de São Paulo https://orcid.org/0000-0003-0522-0611
Silgia Aparecida da Costa Universidade de São Paulo https://orcid.org/0000-0001-8331-538X

DOI:

https://doi.org/10.5965/1982615x16402023167

Palavras-chave:

bolsa, melão, novos materiais

Resumo

Devido às grandes quantidades de descarte originadas pela agroindústria e às pressões por mudanças nas cadeias da indústria da moda, a oportunidade de desenvolver novos materiais está em constante expansão. O presente estudo objetiva o desenvolvimento de uma bolsa a partir das cascas do melão Amarelo (Cucumis melo var. inodorus), tratadas por via biotecnológica. Também discorre sobre os novos materiais do futuro e a importância de suas identidades e posicionamentos. As cascas foram tratadas com enzima celulase e posteriormente foram submetidas a testes de costuras. O projeto de design foi desenvolvido especificamente para a construção da bolsa utilizando o material tratado. Os resultados enzimáticos apresentaram características de maleabilidade e resistência e o projeto enquadrou-se nas especificidades para a costura mais eficiente do material. O protótipo da bolsa resultou em um produto que amplia a capacidade do material e contribui para o desenvolvimento de novos materiais na indústria da moda.

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Biografia do Autor

Vitor Kenzo Shibata, Universidade de São Paulo

Mestrando em Ciências pelo Programa de Pós-gradução em Têxtil e Moda, na área de Materiais e Processos Têxteis, pela Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo - USP. Graduado em Design de Moda pelo Istituto Europeo Di Design - IED. Estagiário em Docência Supervisionada (EACH) e no Laboratório de Pesquisas em Têxteis Técnicos da Universidade de São Paulo - USP. Tem experiência com artes manuais como ourivesaria, joalheria, cerâmica e ikebana. Trabalha como designer autônomo em projetos e consultorias.

Annie Alexandra Cerón Sánchez , Universidade de São Paulo

Engenheira Química, Mestrado em Engenharia Química (Universidade Nacional da Colômbia) e Doutorado em Ciências pela (Universidade de São Paulo). Atualmente, desenvolve Pós-doutorado na Escola de Artes e Ciências e Humanidade da Universidade de São Paulo.

Sirlene Maria da Costa, Universidade de São Paulo

Graduação em Engenharia Industrial Química pela Faculdade de Engenharia Química de Lorena - FAENQUIL. Mestrado e doutorado em Biotecnologia Industrial pela EEL/USP e pós-doutorado no Departamento de Tecnologia Bioquímico Farmacêutica FCF/USP - SP.

Silgia Aparecida da Costa, Universidade de São Paulo

Graduação em Engenharia Industrial Química pela Faculdade de Engenharia Química de Lorena (1995), mestrado em Biotecnologia Industrial pela Faculdade de Engenharia Química de Lorena (1998) e doutorado em Engenharia Têxtil pela Universidade do Minho (2002). Pós-doutorado em Biomateriais. Atualmente é docente e pesquisadora do Curso de Bacharelado em Têxtil e Moda da Universidade de São Paulo e orientadora no Programa de Pós-graduação em Têxtil e Moda e no Programa de Pós-graduação em Bioquímica e Biologia Molecular EACH/USP.

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