Do Estado de Bem-Estar Social ao neodesenvolvimentismo: considerações sobre o papel do Estado sob o capital
DOI :
https://doi.org/10.5965/1984723821462020072Résumé
O objetivo deste texto, resultado de pesquisa bibliográfica e documental, é apontar considerações a respeito das mudanças pelas quais passa o liberalismo, não obstante os diferentes níveis de proposição históricos e geopolíticos que demarcam sua trajetória desde o século XVIII, como por exemplo sua constante necessidade de afirmar e reafirmar as necessidades e interesses da sociedade capitalista, quer seja por meio da manutenção de uma agenda de reformas estatais estruturais, quer seja pela remodelagem de ideologias, como por exemplo a materializada no neodesenvolvimentismo. No que tange às condições necessárias para reprodução e manutenção das relações capitalistas de produção, discutimos o Estado burguês, tanto na forma do chamado Estado de Bem-Estar Social, quanto na forma de Estado pautada no ideário neoliberal. As premissas acima nos permitem refletir sobre a validade em discutirmos a continuidade do processo de reforma que atingiu o Estado e as práticas e instituições a ele relacionadas a partir da última década do século XX no Brasil, incluindo suas formas de organização e atuação, pois de acordo com o principal idealizador da reforma estatal, Luiz Carlos Bresser Pereira, uma reforma dessa envergadura necessita de trinta a quarenta anos para que sua efetividade seja completa.
Palavras-chave: Liberalismo. Reforma administrativa - Brasil. Projetos de desenvolvimento econômico - História – Brasil.
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