El proceso de privatización en la oferta de guarderías en curitiba (2015-2021): implicaciones para el financiamiento y la democratización de la educación pública
DOI:
https://doi.org/10.5965/1984723824542023200Palabras clave:
privatización, guardería infantil, chicos privados, financiación, democratizaciónResumen
El artículo analiza la privatización de las guarderías en la ciudad de Curitiba, en relación con la actuación de la esfera privada y las consecuencias para la financiación y la democratización de esta etapa de la educación básica. La relación público-privada se presentará como parte de un proceso histórico de correlación de fuerzas sociales y que será determinante para la promoción de políticas educativas. El estudio se estructura en tres partes. A partir de una retrospectiva histórica, desde el fin de la dictadura cívico-militar (1964-1985) hasta la promulgación de la Constitución Federal de 1988, se identifica, a partir de la década de 1990, la adopción del Neoliberalismo y de la Tercera Vía, la redefinición de las políticas de democratización de la educación en Brasil. Entonces, se caracterizó a los sujetos privados que actúan en la promoción de guarderías en Curitiba a través de la venta de vacantes al poder público municipal, un proceso que llamamos privatización. Delimitamos el periodo temporal de 2015 a 2021, teniendo en cuenta la disponibilidad de datos en el Portal de Transparencia. Intentamos investigar cómo se produce la coexistencia de los antiguos y los nuevos sujetos privados para la oferta de guarderías. Los antiguos sujetos privados son las instituciones religiosas y asistenciales, que aún hoy ejercen influencia, mediante la práctica de establecer contratos para la promoción de la oferta de guarderías. Los procedimientos metodológicos correspondieron al análisis bibliográfico y documental y a entrevistas semiestructuradas. Como resultado, se afirmar que la relación público-privado en la oferta de guarderías se profundiza y fortalece a medida que se estructura el sector público, resultado de la lógica histórica de apropiación de la esfera pública por los sectores privados hegemónicos, reflejando la noción de lo público como espacio privilegiado para el mantenimiento de privilegios y distanciamiento de las necesidades reales de la población.
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