Arte e educação: concebendo o espaço do ateliê como uma oportunidade de inovação educacional
DOI:
https://doi.org/10.5965/1984723823512022215Palabras clave:
arte e educação;, inovação didática.Resumen
A partir da Licenciatura em Educação Inicial e da Licenciatura em Artes Visuais da Universidade Católica do Uruguai, foi implementado um projeto que busca nutrir professores com elementos para se aventurar no espaço do atelier, seu design e as ferramentas que ele oferece, para a inovação didática. Na América Latina há pouca formação específica na adaptação de novas pedagogias que envolvem recursos artísticos, orientadas para o desenvolvimento de habilidades relacionadas à empatia, comunicação, compreensão de seu contexto e respeito ao meio ambiente. Para esta proposta pedagógica, incluímos algumas das técnicas e postulados da cultura de ateliê que foi desenvolvida nas Escolas de Educação Infantil no início dos anos 1960, no município italiano de Reggio Emilia. São escolas inspiradas na abordagem socioconstrutivista do conhecimento e na valorização de uma multiplicidade de linguagens expressivas de Loris Malaguzzi (Cavallini et al., 2017). O ateliêconfigura-se como um espaço que cristaliza a aprendizagem. Nas palavras de Vecchi: “a percepção sensorial, o gosto da sedução, o que Malaguzzi chamou de vibração estética, podem atuar como catalisadores do aprendizado, e como podem sustentar e alimentar um conhecimento que não se nutre apenas de informações”. Para essa proposta, temos três objetivos específicos: 1) Sensibilizar os participantes na desconstrução da aparente neutralidade dos objetos cotidianos, compreender as formas de percepção do sujeito; 2) Refletir sobre o postulado fazer é pensar, definido pelo filósofo Richard Sennet como a convicçãode que todas as habilidades, mesmo as mais abstratas como pensar, deduzir, etc., começam como práticas corporais (2013); 3) Exercer um papel docente posicionado como guia e facilitador de experiências.
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