Educación 4.0 y neotecnicidad digital en tiempos de pandemia
DOI:
https://doi.org/10.5965/1984723824552023271Palabras clave:
educación 4.0, reformadores de negocios, políticas educativas, neotecnismo digitalResumen
Este artículo buscó investigar la relación entre la pandemia y el proceso de precariedad de la educación pública. Tuvo como objetivo discutir los aspectos políticos y pedagógicos de la inserción de la Educación 4.0 como parte de la política educativa en la pandemia, así como señalar las contradicciones entre la negación del acceso al derecho a la educación durante la pandemia con las perspectivas de la Educación 4.0 como oportunidad de negocio para diversos sectores del capital en este periodo. Para ello, tomando como matriz del saber el materialismo histórico-dialéctico, se utilizó la investigación documental, explorando en la legislación educativa, especialmente en la pandemia, la constitución de la agenda de empresas reformadoras de la educación, con la defensa de la Educación 4.0 y el neotecnismo digital, incorporados en los lineamientos de la política educativa. Como resultado, se identificó que la necesidad de reorganizar el trabajo educativo en tiempos de crisis sanitaria y el interés empresarial de las grandes corporaciones educativas encontró un ambiente favorable con la transferencia de recursos públicos de la educación básica al sector privado, a través de materiales didácticos. prácticas pedagógicas y la prestación de servicios a través de plataformas educativas digitales. El entusiasmo en torno al uso de las innovaciones tecnológicas, a través de metodologías activas, y su dirección en el trabajo docente y el aprendizaje escolar, además de responder a una situación de emergencia, señaló sus contradicciones como posibilidad de generalizar estas prácticas y políticas a la pospandemia período.
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