A mediação das narrativas no trabalho reconstrutivo de uma história de vida: o que os diários de classe contam
Resumo
Este artigo apresenta uma análise interpretativa dos meus diários de classe dos cinco primeiros anos de docência como professora de música em classes de Educação Infantil, no período de 1969 a 1973. Minha história de vida, reconfigurada por meio das narrativas que os registros e as memórias suscitam, tem por objetivo apreender o sentido mais profundo dos acontecimentos que vivi e a natureza daquilo que me constitui. Trata-se de uma interpretação de corte hermenêutico que encontra em Ricoeur (1991) a principal referência. A triangulação que insere minha história no cenário sociocultural segue os aportes de Ferrarotti (2014). O esforço reflexivo que busca um sentido de totalidade em minha breve história de vida revela, ao mesmo tempo, mudanças e permanências no processo que expressa a minha identidade narrativa.
Palavras-chave: História de Vida. Diário de Classe. Música na Educação Infantil.
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