Os paradoxos da liberdade no pensamento antropológico e político de Rousseau
Resumo
A palavra Liberdade (Liberté) está de tal modo presente nos escritos de Rousseau que dessa insistência se pode inferir a importância desse tópico na estruturação do pensamento político do filósofo. E, todavia, devido à sua polissemia e à grande diversidade dos contextos em que ocorre, nada ele tem de convencional e óbvio, apresentando-se antes de forma paradoxal, dando azo a interpretações diametralmente opostas a respeito do sentido e do alcance da proposta política do autor de O Contrato Social. Devem-se tais interpretações divergentes a contradições ou ambiguidades do pensamento do filósofo, que gosta de inventar paradoxos? Ou devem-se antes à natureza do próprio problema da existência política, que talvez não admita solução definitiva, pois não se trata nele apenas de um paradoxo do pensamento, mas sim de um paradoxo realmente inscrito na própria condição social do homem? Assim, o propósito do ensaio é contribuir para a elucidação da polissémica noção de liberdade do filósofo genebrino e desse modo também para sugerir uma resposta à questão relativa ao sentido da sua proposta de solução do problema político.
Palavras-chave: Liberdade. Paradoxo. Contrato Social. Vontade Geral. Voluntarismo.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os artigos publicados pela revista são de uso gratuito, destinados a aplicações educacionais e não comerciais. Os direitos autorais são todos cedidos à revista. Os artigos cujos autores são identificados representam a expressão do ponto de vista de seus autores e não a posição oficial da Revista Linhas ou do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Estado de Santa Catarina.
A Revista Linhas está licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.