As desigualdades no Brasil e em outros Estados emergentes. Comparações com um grupo de controle
DOI:
https://doi.org/10.5965/1984723815292014137Resumo
Neste artigo procuramos evidenciar o papel excessivo e nocivo que as desigualdades exercem quando se trata de um desenvolvimento que respeite, ainda que minimamente, os humanos e seu meio ambiente, na totalidade do planeta. O desafio a que nos propusemos consistiu em analisar, comparativamente, países emergentes que integram o BRICS (África do Sul, Brasil, China, Índia e Rússia) com um grupo de controle, abrangendo Alemanha, Canadá, Cuba, Estados Unidos e Japão (quatro deles pertencentes ao G7). Para tanto, tomamos como referência um conjunto de dados relativos à renda, saúde e educação, coletados pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), particularmente o índice de desenvolvimento humano (IDH) ajustado pelo prêmio Nobel de Economia Amartya Sen. Nossas conclusões indicaram que, hoje, mais do que no momento em que fora elaborada, há meio século, as teorias da herança cultural e da reprodução social de Pierre Bourdieu e Jean-Claude Passeron (1964 e 1970) continuam pertinentes e assim o serão enquanto as desigualdades não forem combatidas.
Palavras-chaves: Desenvolvimento humano; renda; saúde; educação; herança cultural e reprodução social.
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