O Valor do Produto de Moda por Agentes Artificiais
DOI:
https://doi.org/10.5965/18083129152021e0030Palavras-chave:
Moda., Inteligência artificial, Aprendizado do computador, Vestuário, SemióticaResumo
O avanço das tecnologias tem possibilitado grandes evoluções em relação ao desenvolvimento de máquinas inteligentes. Para tanto, sua programação e lógica pode ser entendida por meio dos processos semióticos que acontecem nos seres humanos. Através de interpretações de signos, as máquinas organizam informações e tomam decisões, possuindo a capacidade de aprender. Na moda, os sistemas de escolhas são complexos, pois envolvem tanto fatores materiais como intangíveis. Esse sistema de valor se estabelece em qualquer momento da cadeia produtiva e dependem especificamente dos pesos que os usuários dão para cada fator que pode variar de acordo com seu estilo de vida, cultura ou crenças. O objetivo deste artigo foi realizar uma análise crítica e reflexiva em que se discute o valor do produto de moda na vida dos usuários a ponto de se tornarem passíveis de serem escolhidos por um agente externo e artificial. Acredita-se que considerando todos os níveis de circunstâncias, condições e fatores de uso a quantidade de variáveis na tomada de decisão tende ao infinito, fazendo assim com que, até o momento, seja improvável que os agentes artificiais possam gerar valor para o produto de moda da mesma forma como os seres humanos.
Downloads
Referências
BONSIEPE, G. DESIGN: do material ao digital. Florianópolis: FIESC/IEL, 1997.
CIETTA, E. A Economia da moda. São Paulo: Estação das Letras e Cores, 2019.
FACELI, K. et al. Inteligência Artificial: uma abordagem de aprendizado de máquina. Rio de Janeiro: LTC, 2011.
FREITAS, J. C. de. O design como interface de comunicação e uso em linguagens hipermidiáticas. In: LEÃO, L. (org.). O chip e o caleidoscópio: reflexões sobre as novas mídias. São Paulo: Senac, 2005. p. 183-196.
GOMIDE, R. R.; GUDWIN, F. A. C. Sistemas Inteligentes Semióticos segundo a Semiótica Behaviorista de Charles Morris. Campinas: UNICAMP, 1996.
MORRIS, C. Fundamentos da Teoria dos Signos. Covilhã : Universidade da Beira Interior, 1994.
NORMAN, D. O Design do Futuro. Rio de Janeiro: Rocco, 2010.
NÖTH, W. Máquinas semióticas. Galáxia, São Paulo, n.1, 2001. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/galaxia/article/view/1057. Acesso em: 05 dez. 2019.
RECH, S. R.; SOUZA, R. K. R. de. Ecoluxo e sustentabilidade: um novo comportamento do consumidor. DAPesquisa, Florianopolis, v. 4, n. 6, p. 602-608, 2018. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/dapesquisa/article/view/14232. Acesso em: 05 dez. 2019
SOUSA, R. P. L. de. Mídia do conhecimento: ideias sobre mediação e autonomia. Florianópolis : SIGMO/UFSC, 2019.
VIANNA, M. et al. Inteligência Artificial: como ela está transformando os modelos de negócios. Rio de Janeiro: MJV Press, 2019.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Gabriela Kuhnen, Richard Perassi Luiz de Souza, Gilson Braviano
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional, a qual permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, mesmo para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original, reconhecendo a autoria e publicação inicial nesta revista.
A DAPesquisa, segue as recomendações do movimento de Acesso Aberto, proporciona acesso público a todo seu conteúdo, a partir do princípio de que tornar gratuito o acesso a pesquisas gera um maior intercâmbio global de conhecimento.
Plágio, em todas as suas formas, constitui um comportamento antiético de publicação e é inaceitável. A revista DAPesquisa utiliza o software iThenticate de controle de similaridade.