[ENTRE] Ação Educativa e a Arte Como Experiência
DOI:
https://doi.org/10.5965/24471267232016254Palavras-chave:
Ação educativa, Arte como experiência, Experiência estéticaResumo
Neste texto, são apresentadas reflexões sobre a concepção de Ação Educativa a partir da perspectiva cartográfica de Gilles Deleuze e Félix Guattari (1987) e do pressuposto de um pensamento através da arte como experiência, baseado em John Dewey (2010). O material educativo serve como dispositivo de diálogo, uma interface entre a exposição Deambulações Sobre Pintura, a Ação Educativa e a Experiência Estética; nele, o visitante do espaço da galeria contribui ativamente na produção de sentido (Rancière, 2014). Os autores concebem que não há uma maneira única de pensar a Ação Educativa e, muito menos, um modo específico de fazer/pensar uma ação educativa, havendo três espaços híbridos: âmbitos das corporalidades, das espacialidades, reunidos com riqueza em ambientações, situações e paisagens a serem usufruídas e recriadas pelos espectadores. Neste sentido, a atitude cartográfica acolhe as concepções do espectador e recria novas maneiras de pensar as obras, propiciando experiências estéticas e um conhecimento autônomo sobre as produções artísticas.
Downloads
Referências
BACHELARD. Gaston. A poética do espaço. São Paulo: Martins Fontes, 1993.
DEWEY, John. A Arte como experiência. São Paulo: Martins Fontes, 2010.
DEWEY, John . Experiência e Educação. Petrópolis, R.J.: Vozes, 2011.
DEWEY, John. A natureza humana e a conduta: introdução à psicologia social. Bauru: Tipografia e livraria Brasil, 1956.
DELEUZE & GUATTARI. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia, v.
IV. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1997.
FREEDMAN, K. Enseñar la cultura visual: cirrículum, estética y la vida socialdel arte. Barcelona: Octaedro, 2006
LISPECTOR, C. Um sopro de vida. São Paulo: Círculo do Livro:1978.
MARTINS, Mirian Celeste. Entre [con]tatos, nuvens e chuviscos mediadores. In: MARTINS, Mirian Celeste (org). Pensar juntos a mediação cultural: [entre]laçando experiiencias e conceitos. São Paulo: Terracota Editora, 2014.
RANCIÈRE, Jacques. O espectador emancipado. São Paulo: Martins Fontes, 2014.
KASTRUP, Virgínia. Cartografias Literárias. Em: Políticas da cognição. Porto Alegre:Sulina, 2008.
VARELA, Francisco. Conhecer: as ciências cognitivas - tendências e perspectivas. Lisboa: Instituto Piaget, (s/d).
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Os autores de trabalhos submetidos à Revista APOTHEKE autorizam sua publicação em meio físico e eletrônico, unicamente para fins acadêmicos, podendo ser reproduzidos desde que citada a fonte. Os mesmos, atestam sua originalidade, autoria e ineditismo.
Os artigos publicados pela revista são de uso gratuito, destinados a aplicações
acadêmicas e não comerciais. Os direitos autorais são todos cedidos à revista. Os artigos cujos autores são identificados representam a expressão do ponto de vista de seus autores e não a posição oficial da Revista Apotheke. O(s) autor(es) se compromete(m) a sempre que publicar material referente ao artigo publicado na Revista Apotheke mencionar a referida publicação da seguinte forma:
"Este artigo foi publicado originalmente pela revista Apotheke em seu volume (colocar o volume), número (colocar o número) no ano de (colocar o ano) e pode ser acessado em: http://www.revistas.udesc.br/index.php/APOTHEKE/index"
É responsabilidade dos autores a obtenção da permissão por escrito para usar em seus artigos materiais protegidos pela Lei de Direitos Autorais. A revista Apotheke não é responsável por quebras de direitos autorais feitas por seus colaboradores.
Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado sob Licença Creative Commons do tipo atribuição BY-NC:
Atribuição (BY): os licenciados têm o direito de copiar, distribuir, exibir e executar a obra e fazer trabalhos derivados dela, conquanto que deem créditos devidos ao autor ou licenciador, na maneira especificada por estes.
Uso Não comercial (NC): os licenciados podem copiar, distribuir, exibir e executar a obra e fazer trabalhos derivados dela, desde que sejam para fins não comerciais.
Após a publicação dos artigos, os autores permanecem com os direitos autorais e de republicação do texto.