“Isto não é um cachimbo”: designares para um desenho e um ensino do Desenho emancipador

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5965/24471267522019083

Palabras clave:

Artes Visuais, desenho, ensino do desenho, formação de professores de Artes Visuais

Resumen

Este trabalho busca demonstrar e refletir sobre o Desenho e seu ensino desde compreensões de uma investigação Doutoral em Educação Artística na Universidade do Porto, Portugal, finalizada no ano de 2015. Além disso, discute sobre os métodos de pesquisa escolhidos em Arte/Educação Baseada nas Artes Visuais, de forma a contextualizar as plataformas metodológicas apropriadas para a problemática apresentada. No enfoque e na necessidade de interpretar o que vem a ser “saber desenhar” e “não saber desenhar”, que trago  algumas considerações a partir de narrativas visuais no diário de bordo da referida pesquisa, (re)olhando para suas questões próprias, questionando os discursos e as práticas disseminados em cursos de licenciatura na atualidade. Por fim, sugero uma maior atenção para o Desenho e seu ensino na formação de professores de Artes Visuais no Brasil e em Portugal.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Flávia Pedrosa Vasconcelos, Universidade Federal do Vale do São Francisco - UNIVASF

Doutora em Educação Artística pela Universidade do Porto -Portugal, bolsista CAPES Doutorado Pleno no Exterior. Diplomação reconhecida no Doutorado em Arte e Cultura Visual da Universidade Federal de Goiás -UFG. Mestra em Artes Visuais -UFPB/UFPE, linha: Ensino das Artes Visuais no Brasil, com pós Lato sensu em Arte-Educação e Língua Portuguesa pela Universidade Regional do Cariri -URCA, graduada em Artes Plásticas com habilitação para o ensino de Arte pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará -IFCE. Docente do Colegiado de Artes Visuais da UNIVASF.

Citas

ARNHEIM, R. Visual thinking. Berkeley: University of California Press, 1969.

APPLE, M. W. Conhecimento oficial: a educação democrática numa era conservadora. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.

BALDINUCCI, F. Vocabulario Toscano dell´Arte del Disegno. Accademici dela Crusca. Florença, Itália, 1681.

CHANG, Heewon. Autoethnography as Method. Walnut Creek, CA: Left Coast Press, 2008.

DENZIN, N. K. Interpretative Autoethnography. Qualitative Research Method.Volume 17. 2nd edition. Los Angeles: Sage. 2014.

DELEUZE, G; GUATTARI. F. What is philosophy? New York: Columbia University Press, 1994.

DEWEY, JOHN. A Arte como experiência. São Paulo: Martins Fontes, 2010.

ELLIS. C. The Etnographic I: The methodological novel about autoethography. New York: Altamira Press, 2004.

FOUCAULT, Michel. Isto não é um cachimbo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988.

FOUCAULT, Michel. Microfísica do Poder. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1979.

FOUCAULT, Michel. O que é um autor? Lisboa: Nova Veja, 2009.

ILLICH, Ivan. Sociedade sem escolas. Petrópolis, RJ: Vozes, 1985

IRWIN, Rita L. A/r/tography: a metonymic métissage. In IRWIN, R. L.; COSSON, Alex de. (eds.). A/r/tography: rendering self through arts-based living inquiry. Vancouver, Canada: Pacific Educational Press, 2004. 27-38.

IRWIN, Rita L.; SPRINGWAY, S. A/r/tography as practice-based research. In Cahnmann-Taylor, M.; Seigesmund, R. (Eds). Arts-Based Research in Education. Foundations for Practice. New York: Routledge, 2008. p.103-124.

MARTINS, Mirian Celeste Ferreira Dias. Não sei desenhar – implicações no Desvelar/Ampliar do Desenho na Adolescência. (Tese de Mestrado em Artes). Escola de Comunicação e Artes. São Paulo: Universidade de São Paulo, 1992.

LANCRI, J. Colóquio sobre a metodologia da pesquisa em artes plásticas na universidade. En B. Brites y E. Tessler (orgs.). O meio como ponto zero: metodologia da pesquisa em artes plásticas. Porto Alegre: Ed. Universidade/UFRGS, 2002. p. 15-33.

MARTINS, R.; TOURINHO, I. (Orgs.). Educação da Cultura Visual: conceitos e contextos. Santa Maria: Ed. Da UFSM, 2011.

MIRZOEFF, N. Una introducion a la cultura visual. Barcelona: Ed. Paidós, 2003.

PEREIRA, Marcos Villela. Estética da professoralidade: um estudo crítico sobre a formação do professor. Santa Maria, RS: Editora da UFSM, 2013.

PEREIRA, M. V. Estética da professoralidade: um estudo crítico sobre a formação do professor. Santa Maria, RS: Editora da UFSM, 2013.

PIMENTEL, L. G. Limites em expansão: licenciatura em artes visuais. Belo Horizonte: C/Arte, 1999.

RAMPLEY, M. (Ed.). Visual Culture: definitions, concepts contexts. Spain: Filmsetting Ltda., 2007.

TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. 11ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes,

VIADEL, Ricardo Marín. ‘La Investigación Educativa Basada en las Artes Visuales’ o ‘ArteInvestigación Educativa’. In VIADEL, Ricardo Marín. (ed.). Investigación en Educación Artística: temas, métodos y técnicas de indagación sobre el aprendizaje de las artes y culturas visuales. Granada: Editorial Universidad de Granada, 2005. 223-274.

WANDSCHNNEIDER, Miguel. et. al. (org.). A indisciplina do desenho. Exposição do Instituto de Arte Contemporânea. Portugal, 1999.

Publicado

2019-09-02

Cómo citar

VASCONCELOS, Flávia Pedrosa. “Isto não é um cachimbo”: designares para um desenho e um ensino do Desenho emancipador. Revista Apotheke, Florianópolis, v. 5, n. 2, 2019. DOI: 10.5965/24471267522019083. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/apotheke/article/view/15646. Acesso em: 24 nov. 2024.

Número

Sección

Artigos Seção temática