Genealógica Foucaultiana e práticas artísticas dissidentes
um reolhar sobre parte da produção da Artivista Brenda Bazante
DOI:
https://doi.org/10.5965/24471267632020037Resumo
Neste artigo procuro entender como despertei para a necessidade de aliar práticas artísticas e militância transfeminista reforçando a vanguarda artivista que atua a partir de temas ligados à desobediência de gênero. Para isso conduzi um novo olhar sobre minha produção no campo visual tendo como caminho metodológico a Genealogia Foucaultiana. Nesse trajeto reobservei registros de performances, esculturas, modelagens e atividades educacionais realizadas entre os anos de 2014 e 2020. Na reapreciação aqui descrita, aponto principalmente piscas e vestígios de ações/gestos artísticos que indicaram a presença de posturas críticas ligadas às questões política, social, artivista e de dissidência de gênero. O panorama teórico foi formado por Foucault (1979), Rancière (2012), Butler (2020), Preciado (2017), Bento (2006), Jesus (2014) e outros. Por fim considero que a compreensão da experiência transsexual ocorrerá de forma mais fácil caso ela seja estudada e representada por meios de diversos campos de conhecimento, entre eles a arte-educação. Entendimento que será potencializado no contato direto com o público, seja por meio de atividades artísticas que contenham a temática trans ou pela simples presença de uma pessoa trans propondo tais ações. Além disso, percebo que minha postura artivista foi sendo criada gradualmente a cada ação. Ela foi gestada nas entranhas de práticas desobedientes que realizei e hoje extrapola os poros de meu fazer artístico.
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