Análises fisiológicas e de crescimento e produtividade da mandioca sob níveis de irrigação
DOI:
https://doi.org/10.5965/223811712112022016Palavras-chave:
Manihot esculenta Crantz, comprimento de raízes, índice de área foliar, taxa fotossintética, rendimento agrícola, índice de colheitaResumo
O objetivo dessa pesquisa foi avaliar o crescimento, produtividade e as respostas fisiológicas da mandioca sob níveis de irrigação na Zona da Mata de Alagoas. O delineamento estatístico utilizado foi blocos casualizados, em esquema de parcelas subdivididas, com quatro repetições. Os tratamentos foram seis níveis de irrigação, em função da evapotranspiração da cultura – ETC (L0 = 0% (sequeiro), L1 = 40%, L2 = 80%, L3 = 120%, L4 = 160% e L5 = 200% da ETC). As variáveis foram divididas em grupos: crescimento e produção (avaliadas em seis períodos bimestrais – 1 ano) e as fisiológicas (taxa fotossintética líquida e transpiratória, temperatura foliar, condutância estomática, eficiência instantânea do uso de água, rendimento quântico potencial, eficiência quântica efetiva do fotossistema II (ΦPSII) e índice SPAD foram avaliadas em cinco períodos bimestrais – 10 meses). O balanço hídrico dos níveis de irrigação, foi realizado em escala decendial. A evapotranspiração anual da cultura da mandioca estimada foi 1.030 mm, e nas áreas de sequeiro, a chuva efetiva somou apenas 522 mm, o que gerou déficit hídrico de 508 mm, e isso torna evidente a importância de utilização da irrigação em cultivos na região. De maneira geral, crescimento, produtividade e as respostas fisiológicas da mandioca são superiores em áreas irrigadas quando comparadas com cultivos de sequeiro e a irrigação proporciona as produtividades de raízes e biomassa total de 97 e 155 t ha-1, sob os níveis de irrigação de 129 e 136% da ETC, respectivamente, na região estudada.
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