Potencial produtivo de híbridos de mamona em diferentes densidades de plantas na segunda safra em ambiente estressante

Autores

  • Brenda Juliana Elias Cruz Universidade Estadual Paulista (UNESP), Dracena, São Paulo, Brasil
  • Danielle Cristina Lancarovici Alves Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Agrárias e Tecnológicas, Dracena, SP, Brasil
  • Rogério Oliveira de Sá Instituto Mato-grossense do Algodão, Primavera do Leste, MT, Brasil.
  • Ronaldo da Silva Viana Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Agrárias e Tecnológicas, Dracena, SP, Brasil.
  • Samuel Ferrari Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Agrárias e Tecnológicas, Dracena, SP, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.5965/223811712012021053

Palavras-chave:

Ricinus communis L., produtividade, desenvolvimento vegetativo

Resumo

A mamona (Ricinus communis L.) tem proporcionado relevância no plano agroindustrial do país pela qualidade do óleo produzido. A obtenção de híbridos adaptados às condições de cultivo em segunda safra e com características apropriadas ao cultivo mecanizado é visado através do melhoramento. Assim sendo, o trabalho teve por objetivo avaliar híbridos precoces de mamona em função de populações de plantas cultivados na região da Nova Alta Paulista em segunda safra. Adotou-se o delineamento experimental em blocos casualizados em esquema fatorial 3x4, sendo três híbridos de mamona (AGIMA 110204, MIA e TAMAR) e quatro densidades de plantas por metro linear (2, 4, 6 e 8), com quatro repetições por tratamento. No dia 12 de abril de 2017 aconteceu a semeadura na fazenda de pesquisa da UNESP/FCAT – Campus de Dracena. As avaliações de desenvolvimento de plantas e características reprodutivas foram realizadas aos 138 dias após a emergência das plantas (DAE). Altura de plantas, números de racemos por planta, massa de cem grãos e leitura SPAD de clorofila nos tratamentos testados tiveram médias semelhantes. O híbrido TAMAR apresentou a maior altura de inserção do primeiro racemo, e junto com o hibrido MIA tiveram os maiores racemos produzidos. O diâmetro do caule de todos os híbridos apresentou redução linear em função do aumento da população de plantas na linha de semeadura. A produtividade de grãos dos híbridos foi de 1.784 kg ha-1 (TAMAR), 1.659 kg ha-1 (AGIMA 110204) e 1.547 kg ha-1 (MIA).

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

AMARAL JGC. 2003. Variabilidade genética para características agronômicas entre progênies autofecundadas de mamona (Ricinus communis L.) cv. AL Guarany 2002. Tese (Doutorado em Agronomia/Agricultura). Botucatu: UNESP. 59p.

AZEVEDO DMP et al. 2007. Manejo cultural. In: AZEVEDO DMP & LIMA EF. O agronegócio da mamona no Brasil. Campina Grande: Embrapa Algodão. p.223-253.

CONAB. 2019. Acompanhamento da safra brasileira de grãos. Safra 2018/19. Sexto levantamento. Brasília: CONAB. 149p.

FAOSTAT. 2019. Global Food and Agriculture Statistics of FAO. Disponível em: faostat3.fao.org/home/E. A. Acesso em: 25 mar. 2019.

FERREIRA DF. 2011. SISVAR: a computer statistical analysis system. Ciência e Agrotecnologia 35: 1039-1042.

FERREIRA GB et al. 2006a. Variação do crescimento vegetativo e produtivo de alguns genótipos de mamona em diferentes populações de cultivo. In: II Congresso brasileiro da mamona. Anais... Campina Grande: Embrapa Algodão. CD-ROM.

FERREIRA GB et al. 2006b. Produtividade da mamona híbrida savana em diversas populações de plantio no sudoeste da Bahia. In: II Congresso brasileiro de mamona. Anais... Campina Grande: Embrapa Algodão. CD-ROM.

FRANÇA GR et al. 2013. Comportamento de cultivares de mamona (Ricinus communis) sob diferentes densidades populacionais, no estado do Tocantins. Revista de Ciências Agrárias 36: 317-323.

GONDIM TMS. et al. 2004. Adensamento da mamoneira sob irrigação em Barbalha, CE. In: I Congresso brasileiro de mamona. Anais... Campina Grande: Embrapa Algodão. CD-ROM.

GONÇALVES NP et al. 1981. Cultivares de mamona. Informe Agropecuário 7: 31-33.

KIIHL TAM & REGITANO NETO A. 2014. Mamona. In: AGUIAR AT et al. (Eds). Instruções agrícolas para as principais culturas econômicas. Campinas: Instituto Agronômico. p.39-40. (Boletim Técnico 200).

KIIHL TAM. 2006. Obtenção e avaliação preliminar de novos híbridos de mamona (Ricinus communis L.). Tese (Doutorado em Agronomia/Agricultura). Botucatu: UNESP. 52p.

LAURETI D & BRIGHAM RD. 1987. Genetica e miglioramento del ricino. In: Ministero dell’Agricoltura e Foreste. 2.ed. Il Ricino- obiettivi, Strategie e ricerca. p.11-22.

LOPES FFM et al. 2008. Crescimento inicial de genótipos de mamoneira com sementes submetidas ao envelhecimento acelerado. Revista Brasileira de Oleaginosas e Fibrosas 12: 69-79.

NÓBREGA MBM. 2008. Avaliação de genótipos de mamona (Ricinus communis L.) em cruzamentos dialélicos parciais. Tese (Doutorado em Agronomia/Genética e Melhoramento de Plantas). Piracicaba: USP. 77p.

PUTTINI FDA. 2014. Caracterização química e agromorfológica de genótipos de mamona (Ricinus communis L.). Dissertação (Mestrado em Agricultura Tropical e Subtropical). Campinas. Instituto agronômico. 92p.

SALUNKHE DK & DESAI BB. 1986. Postharvest biotechnology of oilseeds. Boca Raton: CRC Press. 264p.

RAIJ B van et al. 2001. Análise química para avaliação da fertilidade de solos tropicais. Campinas: Instituto Agronômico. 285p.

SILVA MAG et al. 2012. Ammonium sulphate on maize crops under no tillage. Bragantia 71: 90-97.

Downloads

Publicado

2021-03-29

Como Citar

CRUZ, Brenda Juliana Elias; ALVES, Danielle Cristina Lancarovici; SÁ, Rogério Oliveira de; VIANA, Ronaldo da Silva; FERRARI, Samuel. Potencial produtivo de híbridos de mamona em diferentes densidades de plantas na segunda safra em ambiente estressante. Revista de Ciências Agroveterinárias, Lages, v. 20, n. 1, p. 053–059, 2021. DOI: 10.5965/223811712012021053. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/agroveterinaria/article/view/18757. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigo de Pesquisa - Ciência de Plantas e Produtos Derivados

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)