Esta é uma versão desatualizada publicada em 2020-09-30. Leia a versão mais recente.

Primeiro relato: Camarão Amazônico criado com tecnologia de bioflocos

Autores

  • Adolfo Jatobá Instituto Federal Catarinense, Araquari, SC, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-9470-4775
  • Esmeralda Chamorro Legarda Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, Brasil.
  • Larissa Stockhausen Instituto Federal Catarinense, Araquari, SC, Brasil.
  • Felipe do Nascimento Vieira Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.5965/223811711932020377

Palavras-chave:

BFT, Macrobrachium amazonicum, aquicultura

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar o uso da tecnologia de bioflocos para criar camarão do rio Amazonas (Macrobrachium amazonicum). Cem camarões amazônicos foram divididos em duas unidades experimentais (250 L), com 50 animais por cada. Os camarões foram alimentados duas vezes por dia, com 3% da biomassa dos camarões. Oxigênio dissolvido e temperatura foram mensurados duas vezes ao dia. Sólidos suspensos totais, pH, alcalinidade, nitrogênio amoniacal, nitrito e nitrato foram monitorados duas vezes por semana. Os camarões apresentaram 77,67%, de sobrevivência, 2,98 de conversão alimentar médio, ganho em peso semanal de 0,29 g dia-1, e produtividade de 822,0 g m-3, após seis semanas de criação. O oxigênio dissolvido, a temperatura e o pH foram adequados à espécie, enquanto, por algumas semanas, nitrogênio amoniacal e nitrito foram superiores aos limites recomendados para o camarão. Em conclusão, é possível utilizar o BFT para manter e criar o camarão amazônico (M. amazonicum), no entanto, para melhorar o desempenho é necessário definir requisitos nutricionais, bem como melhorar as técnicas de manejo para esta espécie em BFT.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

APHA 2005. American Public Health Association. American Water Works Association, Water Pollution Control Association. Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater. 21.ed. Washington: American Public Health Association.

AVNIMELECH Y. 1999. Carbon/nitrogen ratio as a control element in aquaculture systems. Aquaculture 176: 227-235.

BROWN JH et al. 1991. The effect of water hardness on growth and carapace mineralization of juvenile freshwater prawns, Macrobrachium rosenbergii de Man. Aquaculture 95: 329-345.

DUTRA FM et al. 2017. Histological alterations in gills of Macrobrachium amazonicum juveniles exposed to ammonia and nitrite. Aquatic Toxicology 187: 115-123.

EBELING JM et al. 2006. Engineering analysis of thestoichiometry of photoautotrophic, autotrophic, and heterotrophic removal ofammonia–nitrogen in aquaculture systems. Aquaculture 257: 346-358.

EMERENCIANO M et al. 2013. Biofloc technology (BFT): a review for aquaculture application and animal food industry. In MATOVIC MD (2013). Biomass now-cultivation and utilization. In Tech Online p.301-328.

FAO. 2016. Food and Agricultural Organization. The state of world fisheries and aquaculture. Rome: FAO. 204p.

JATOBÁ A et al. 2014. Protein levels for Litopenaeus vannamei in semi-intensive and biofloc systems. Aquaculture 432: 365-371.

MACIEL CR & VALENTI WC. 2009. Biology, fisheries, and aquaculture of the Amazon River prawn Macrobrachium amazonicum: a review. Nauplius 17: 61-79.

MORAES-RIODADES PMC & VALENTI WC. 2002. Crescimento relativo do camarão canela Macrobrachium amazonicum (Heller) (Crustacea, Decapoda, Palaemonidae) em viveiros. Revista Brasileira de Zoologia 19: 1181-1214.

MORAES-VALENTI P et al. 2010. Effect of density on population development in the Amazon River prawn Macrobrachium amazonicum. Aquatic Biology 9: 291-301.

MORAES-VALENTI P & VALENTI WC. 2007. Effect of intensification on grow out of the Amazon River prawn, Macrobrachium amazonicum. Journal of the World Aquaculture Society 38: 516-526.

Publicado

2020-09-30

Versões

Como Citar

JATOBÁ, Adolfo; LEGARDA, Esmeralda Chamorro; STOCKHAUSEN, Larissa; VIEIRA, Felipe do Nascimento. Primeiro relato: Camarão Amazônico criado com tecnologia de bioflocos. Revista de Ciências Agroveterinárias, Lages, v. 19, n. 3, p. 377–380, 2020. DOI: 10.5965/223811711932020377. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/agroveterinaria/article/view/14510. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Nota de Pesquisa - Ciência de Animais e Produtos Derivados