Responsabilidade socioambiental como estratégia de subjetivação dos sujeitos do ensino superior
DOI:
https://doi.org/10.5965/1984723815292014463Resumo
Em tempos de globalização, as políticas econômicas neoliberais tornaram-se hegemônicas e, com isso, sua ideologia. Por conseguinte, essa forma de pensar e organizar a sociedade espraiou-se pelo sistema educacional. O que se vê é a presença de discursos oriundos da cultura empresarial que transformam alunos e famílias em clientes, minimizam a ação do Estado nesse setor e atribuem aos indivíduos toda a responsabilidade pelos seus investimentos, resultados e pela proteção da vida, baseando-se na crença de que cada um poderá fazer a diferença num mundo de predadores. O presente artigo relata uma pesquisa que investigou os modos de subjetivação das políticas neoliberais presentes no interior de um curso de Licenciatura em Educação Física de uma Instituição de Ensino Superior privada. Dentre as práticas localizadas, foi destacada a presença de ações e discursos que enaltecem aqueles que assumem uma posição de sujeito comprometida com a responsabilidade socioambiental. Ações que misturam intenções solidárias com interesses mercadológicos.
Palavras-chave: Ensino Superior – Educação Física (Ensino Superior); Currículo; Proteção Ambiental.
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