Una dramaturgia original sobre la tortura, desde el Sur: 50 años de Torquemada, de Augusto Boal
DOI:
https://doi.org/10.5965/1414573102442022e0111Palabras clave:
Augusto Boal, Torquemada, Dramaturgia teatral, Herida colonialResumen
El artículo presenta una investigación reflexiva de Torquemada (1971), obra de teatro de Augusto Boal, más allá de las convenciones modernas/coloniales, con el fin de ampliar los estudios sobre las “dramaturgias del Sur”. El objetivo es situar dicha dramaturgia, entendida como “historia olvidada” (poco comentada/estudiada/puesta en escena) y “actual” (refiriéndose a problemas sociales crónicos que enfrenta la América Latina contemporánea, como la tortura por parte de agentes del Estado). El texto se organiza en tres momentos: Boal más allá del Teatro del Oprimido; Torquemada en su contenido-forma, presentado como una “herida colonial”; los sentidos y significados de la tortura en una lectura decolonial del (con)texto. Se concluye que la relevancia histórica del dramaturgo en la lucha contra el régimen cívico-militar brasileño y el reconocimiento internacional como creador del Teatro del Oprimido relegó su obra autoral a un segundo plano y que Torquemada es un documento-testigo de oscuros tiempos de la tempestad que azotó a Brasil.
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