O sagrado contemporâneo do teatro
DOI:
https://doi.org/10.5965/1414573102252015007Resumen
O presente artigo discute experiências e teorias do teatro moderno, à luz do problema do sagrado, elegendo a figura de Antonin Artaud como artista simbólico desse problema com o qual o teatro moderno e contemporâneo se depara. Para isso, faz uso especial da leitura de Jacques Derrida sobre o teatro da crueldade, aliada a uma abordagem transdisciplinar, inerente à problemática estudada. Parte do pressuposto de que os vínculos entre o teatro e a experiência do sagrado não são apenas um dado histórico relativo às origens antigas da arte teatral, mas podem ser entendidos como realidade também atual, desde que revisitemos nossas noções acerca dos conceitos de sagrado e espiritualidade. Visitando axiomas da filosofia e da arte teatral, sustenta a ideia de que, ainda hoje, e mesmo em contextos não religiosos, é possível discutir a vigência de uma realidade sagrada do teatro. Com isso, busca ampliar a noção de sagrado para além das religiões, amparando-se na possibilidade de ocorrência de uma experiência de transcendência na imanência, tal como a ideia de uma metafísica em ato, postulada por Artaud.
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