Dos guetos que habito: negritudes em procedimentos poéticos cênicos
DOI:
https://doi.org/10.5965/1414573101242015028Abstract
As construções identitárias são ter- ritórios dinâmicos, ambivalentes e de negociação. Nesse sentido, falar de negritude parte do reconhecimento de que se age em determinado contexto. Um dos desa- fios para atores/performers negros seria como superar uma noção essencialista de negritude para uma noção performativa em que a negritude opere enquanto dispo- sitivo para uma poética? A reflexão a seguir discorre sobre como evidenciar os riscos dos discursos coloniais e pós-coloniais na cena para propor uma reflexividade com o que está apenas provisoriamente fixado enquanto identidade. Discutimos essa po- tencialidade a partir da noção de dispositi- vos cênicos provocadores.
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