Subversões de gênero, sexualidade e etarismo: o espetáculo Oramortem, do in-Próprio Coletivo
DOI:
https://doi.org/10.5965/1414573103522024e0113Palavras-chave:
teatro brasileiro, teatro contemporâneo, feminismo, estarismoResumo
Neste artigo, analisou-se como as categorias de macho e fêmea são desnaturalizadas no espetáculo Oramortem (2015), que marca a estreia do in-Próprio Coletivo na cidade de Cuiabá (MT). Procurou-se investigar como a assunção de um discurso feminista pelo coletivo contrariou uma tendência histórica do teatro brasileiro e como esse direcionamento se relacionou com outras características marcantes daquela obra, como a abordagem da sexualidade de pessoa idosa, o hibridismo de linguagens artísticas, a ênfase na visualidade e a predominância de modos menos substanciais e afirmativos de presença.
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