Tra(d)ição como ética decolonial do cabaré sudaca: Cantada em prosa, verso e rebolado!
DOI:
https://doi.org/10.5965/1414573102412021e0101Palavras-chave:
Cabaré, América Latina , Decolonialidade, Traição, TeatroResumo
Este artigo evoca a tra(d)ição do cabaré, em seu caráter anti-canônico, desde seu surgimento na Europa até a intensificação de sua potência insurgente nos territórios do que se convencionou chamar por América Latina. Assim, operando por contraste, a ruptura com o modelo hegemônico da dramaturgia ocidental, com a divisão entre cultura popular e erudita, com a espacialidade bidimensional, com a branquitude na qual foi engendrado – mas também a sua característica teatromusicalidade, bem como o protagonismo dos corpos femininos e gênero-sexodissidentes -, fornecem subsídios para pensar sobre uma ética decolonial que anima esta maquinaria estética e política, disseminadora de diferenças.
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