Da representação à representatividade trans: a historiografia do travestismo no teatro ludovicense
DOI:
https://doi.org/10.5965/1414573103332018074Resumo
Este artigo discute alguns aspectos relacionados à representação e representatividade da mulher trans por meio do recurso cênico do travestismo nos palcos de São Luís (MA). Nesta historiografia destaca-se o recorte sobre uma territorialidade ainda pouco discutida no mapeamento dos espetáculos que focam os estudos de gênero no contexto do teatro brasileiro, reivindicando em sua investigação particularidades regionais de abordagem. Para isto, realizou-se um mapeamento de documentos históricos e entrevistas, deteve-se sobre a análise da manifestação popular O auto do bumba meu boi (XIX), folguedo típico da cultura maranhense, além dos espetáculos Uma Linda quase mulher (1999), Travesqueens (2011) e Veronique (2015), os quais serviram de casos para uma investigação interessada em elencar mudanças relacionadas à apropriação de um discurso de representação à representatividade da mulher trans, na cena ludovicense em fins do século XIX até às primeirasdécadas do século XXI, na capital maranhense.
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