Karen Finley e a escrita do corpo

Autores

  • Ana Bernstein Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), Rio de Janeiro, RJ

DOI:

https://doi.org/10.5965/1414573103332018006

Resumo

Retratada com frequênciacomo uma mulher descontrolada, histérica, devido ao caráter transgressor e obsceno de suas performances, o trabalho de Karen Finley levanta discussões sobre poluição, abjeção e os limites próprios do corpo. Partindo do entendimento do trabalho de Finley como umaescrita do corpo, esse artigo demonstra a complexidade e a extensão em que a loucura, o trauma e os conceitos do grotesco e do abjeto estão imbricados e implicados com visões normativas do gênero, sexualidade, raça e classe, com particular significado para as mulheres e todas aqueles/as que ocupam uma posição marginal e/ou liminar na estrutura social.

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Biografia do Autor

Ana Bernstein, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), Rio de Janeiro, RJ

Professora de História da Arte e Teoria e Estética do Teatro

Curso de Estética e Teoria do Teatro

Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas

Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)

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Publicado

2018-11-19

Como Citar

BERNSTEIN, Ana. Karen Finley e a escrita do corpo. Urdimento - Revista de Estudos em Artes Cênicas, Florianópolis, v. 3, n. 33, p. 006–027, 2018. DOI: 10.5965/1414573103332018006. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/urdimento/article/view/1414573103332018006. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Dossiê Temático - Teatros Feministas: Lutas e Conquistas