Dividend Yeld: ICG versus IBOV

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5965/2316419001012012001

Palavras-chave:

governança corporativa, teoria da agência, dividend yield

Resumo

Em meio aos Conflitos de Agência, os quais analisam custos resultantes da ramificação entre a propriedade e o controle de capital, surgem as práticas de governança corporativa. Perante isso, alguns órgãos passaram a atuar com o intuito de estimular boas práticas e garantir direitos mínimos aos acionistas minoritários. Há afirmações de que ações cotadas no Índice de Governança Corporativa (IGC) teriam uma distribuição diferenciada em relação aos dividendos das ações cotadas no Índice Bovespa (IBOV), sendo os dividendos maiores nas ações de empresas com boas práticas de governança corporativa. O objetivo do presente trabalho foi verificar se as empresas componentes do IGC distribuíram dividendos de forma diferenciada e se esses dividendos são maiores que empresas componentes do IBOV. O estudo se justifica pelo fato de que, atualmente, há volumes bilionários em negociações diárias na BM&FBovespa, ambiente em que a decisão de investimento deve sofrer influência dos indicadores de governança. Para a análise, foram coletadas as carteiras teóricas do ano de 2006 para ambos os índices. Foi utilizado como proxy a média ponderada dos dividend yields de cada ação tendo, como ponderação, o peso de tais ações dentro dos índices. Em seguida, realizou-se uma análise descritiva dos dados, seguido por teste de média entre as ponderações dos dividend yields dos índices. Foram encontrados maiores dividend yield para o IBOV, entretanto, concluiu-se no teste de média que não há diferença entre as distribuições de dividendos. Fica a evidência de que práticas de governança corporativa não implicam em melhores distribuições de dividendos.

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Biografia do Autor

Ronaldo Schimidt Gonçalves de Almeida, Universidade de Brasília

Mestre em Administração pela Universidade de Brasília, UNB, Brasil.

Especialista em Auditoria Externa Para o Mercado de Capitais pelo Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais, IBMEC, Brasil.

Especialista em MBA Executivo em Finanças pelo Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais, IBMEC, Brasil.

Graduado em Ciências Contábeis pela Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Minas Gerais, UFMG, Brasil.

Graduado em Administração de Empresas pela Associação de Ensino Unificado do Distrito Federal, AEUDF, Brasil.

Professor titular da Universidade de Brasília, UnB, Brasil.

Luiz Medeiros de Araujo Neto, Universidade de Brasília

Mestre em Administração pela Universidade de Brasília, UnB, Brasil.

Graduado em Ciências Contábeis pela Universidade de Brasília, UnB, Brasil.

Especialista em Finanças pelo Instituto Alfa, Brasil.

Mariana Rodarte do Amaral, Universidade de Brasília

Especialista em Controladoria pela faculdade Venda Nova do Imigrante, FAVENI, Brasil

Graduada em Ciências Contábeis pela Universidade de Brasília, UNB, Brasil.

Eduardo Bona Safe de Matos, Universidade de Brasília

Doutor em Controladoria e Contabilidade Universidade de São Paulo, USP, Brasil. 

Mestre em Ciências Contábeis pela Universidade de Brasília, UnB, Brasil. 

Graduado em Ciências Contábeis pela Universidade de Brasília, UnB, Brasil.

Professor adjunto da Universidade de Brasília, UnB, Brasil. 

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Publicado

2012-06-13

Como Citar

Alencar, V. B. de, Almeida, R. S. G. de, Neto, L. M. de A., Amaral, M. R. do, & Matos, E. B. S. de. (2012). Dividend Yeld: ICG versus IBOV. Revista Brasileira De Contabilidade E Gestão, 1(1), 1–11. https://doi.org/10.5965/2316419001012012001

Edição

Seção

Artigos