Cartografia Social como linguagem para a Educação geográfica
DOI:
https://doi.org/10.5965/19847246262024e0106Palabras clave:
Educação geográficaResumen
Este artigo investiga o uso do sensoriamento remoto nos livros didáticos do Novo Ensino Médio, focando nas coleções aprovadas pelo Programa Nacional do Livro e Material Didático (PNLD) para a área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas (CHSA). O objetivo principal foi analisar como esse tema é abordado e como contribui para uma compreensão crítica do espaço geográfico, promovendo a interdisciplinaridade. A pesquisa bibliográfica e documental analisou 14 coleções (84 livros), utilizando critérios quantitativos (número de menções) e qualitativos (abordagem interdisciplinar, teórica e metodológica sobre sensoriamento remoto e cartografia básica). As coleções foram classificadas em três categorias: não recomendada, parcialmente recomendada e recomendada, conforme alinhamento à Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Os resultados mostraram que, embora imagens de satélite estejam presentes em todas as coleções, o sensoriamento remoto como tema específico é pouco explorado, aparecendo em apenas 47,62% das obras. A análise revelouuma falta de embasamento teórico aprofundado e uma utilização superficial das imagens de satélite, sem um desenvolvimento significativo de seu potencial interdisciplinar. Também foi observada uma deficiência nos conteúdos relacionados à cartografia básica. Conclui-se que a abordagem do sensoriamento remoto nos livros didáticos é limitada, o que exige que os professores busquem recursos complementares para promover um aprendizado mais efetivo sobre geotecnologias no Ensino Médio.
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