Quero contar-lhe uma história
DOI:
https://doi.org/10.5965/2175234612272020330Palavras-chave:
amor, autobiografia, performance, escrita de artista, estudos lésbicosResumo
Este escrito é parte da pesquisa artística Eu, você, elas, nós, que aborda narrativas autobiográficas sobre amor entre mulheres. Por meio de performances e textos, reúno memórias, realizando uma reflexão acerca de meus relacionamentos passados e propondo uma relação com o espectador/participante/leitor. Neste relato, apresento uma das performances executadas, Quero contar-lhe uma história, que trata de atrações afetivas, amorosas e sexuais. No encontro com um desconhecido, o desejo é colocado em questão: o que atrai em outro corpo? Qual é o corpo de uma mulher lésbica? Que histórias ela traz? Na contemporaneidade, a esfera do privado torna-se relevante, con-ferindo voz a minorias sociais. Tal estratégia é utilizada em obras que tornaram-se referências para a história da arte, das quais destaco Todos com quem dormi de 1963 a 1995, da artista britânica Tracey Emin – que reserva inclu-sive semelhança formal com meu trabalho –, A balada da depen-dência sexual, de Nan Gol-din, Cuide de você, de Sophie Calle e a série de desenhos Os dedicados, de José Leonilson. Nestas obras de meios distintos, nota-se a ficcionalização da vida amorosa dos artistas. No decorrer de minha performance, a intimidade que proponho combate um constante apagamento de narrativas lésbicas, sugerindo possibilidades de exercer o amor como força política.
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