A MEMÓRIA DO CARTÃO E A POTÊNCIA DA TAPEÇARIA
DOI:
https://doi.org/10.5965/2175234605092013247Parole chiave:
tapeçaria , imagem , cartão , potência/acontecimentoAbstract
Nesse encontro pretende-se apresentar algumas dúvidas que ficaram ao final da dissertação “As Tramas dos Tapeceiros Narradores: Técnica e Criação” e alguns tópicos assinalados pela orientação naquela ocasião. Nos últimos quatro anos, relendo e ampliando o repertório bibliográfico, surgiram novos enfoques para discutir essas interrogações e principalmente nortear uma possível continuação da pesquisa. Esta tem por objetivo analisar um conjunto de imagens de tapeçarias de diferentes períodos da história juntamente, quando possível, com as pinturas ou desenhos e os cartões que lhe deram origem. Implica ainda em perceber essa sequência de atividades e assim poder avaliar se o cartão carrega consigo a memória da pintura, e por outro lado se a tapeçaria tem sua própria potência para que esta obra se torne o acontecimento. Inicialmente o conjunto de imagens que servirão como referência para analisar as demais tapeçarias contemporâneas é uma série produzida entre 1370/80 denominada O Apocalypse. A outra série de tapeçarias, produzida a partir de desenhos do artista francês Jean Lurçat, em meados do século XX, denominadas Le Chant Du Monde também será um importante referencial. No Brasil a pesquisa buscará as tapeçarias feitas a partir de pinturas do paisagista Roberto Burle Marx. Os tapeceiros contemporâneos Archie Brennan, Sarah Swett e Jean Pierre Larochette foram escolhidos pela relevância de seu trabalho, diferentes formações e processos de produção. Como se relacionam com os eventos de arte contemporânea e quais as preocupações com a produção da tapeçaria na contemporaneidade.
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