Sebastião Vieira Fernandes e o retrato de Bethencourt da Silva
DOI:
https://doi.org/10.5965/2175234614332022224Parole chiave:
Sebastião Vieira Fernandes, Bethencourt da Silva, Liceu de Artes e Ofícios, Retrato nas artes visuaisAbstract
O retrato de Bethencourt da Silva é uma complexa composição do artista catarinense Sebastião Vieira Fernandes. O personagem central dessa obra, Bethencourt da Silva, é o idealizador e mantenedor do Liceu de Artes e Ofícios, local onde Sebastião Fernandes teve formação e atuou como professor até seus últimos dias. A composição criada para homenagear Bethencourt celebra também o aniversário de fundação do Liceu, que, ao lado da Academia Imperial de Belas Artes, foi um dos principais centros de ensino de artes no Brasil. Através da leitura detalhada dos elementos figurativos e da estrutura compositiva, procura-se entender um pouco mais do caráter do retratado tal como apresentado pelo pintor, e, por conseguinte, reconhecer também um pouco da linguagem poética do artista. Da mesma forma, é perceptível que a conexão entre artista e retratado desenvolvida pelo vínculo destes com o Liceu se materializa nas cores e formas desta pintura.
Downloads
Riferimenti bibliografici
ARNHEIM, Rudolf. Arte e Percepção Visual: Uma psicologia da visão criadora: Nova versão. Tradução de Ivonne Terezinha de Faria. São Paulo: Thonson Learning, 2006.
BAUDELAIRE, Charles. A apologia da paisagem e a crítica do retrato. In: LICHTENSTEIN, J. (org.). A pintura Textos Essenciais: Vol. 10. Os gêneros pictóricos. São Paulo: Editora 34, 2006. p. 121-130.
BIELINSKI, Alba Carneiro. Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro – dos pressupostos aos reflexos de sua criação – de 1856 a 1900. Rio de Janeiro: 2003 – Dissertação de Mestrado em História e Crítica da Arte apresentada ao curso de Pós-Graduação em Artes Visuais da Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
BIELINSKI, Alba Carneiro. Liceu de Artes e Ofícios 150 anos. Ed. Especial. Revista da Fabes. RJ. Nov. 2006.
BOITEUX, Henrique. Santa Catarina nas Belas Artes: o pintor Sebastião Vieira Fernandes. Rio de Janeiro: Zelo Valverde. 1944.
BURCKHARDT, Jacob. O Retrato na Pintura Italiana do Renascimento. Organização e tradução de Cássio Fernandes. SP: Editora da Unicamp; São Paulo: Unifesp, 2012.
DERRIDA, Jacques. Mal de arquivo: uma impressão freudiana. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2001.
FÉLIBIEN, André. A Hierarquia Clássica dos Gêneros. In: LICHTENSTEIN, J. (org.). A pintura Textos Essenciais: Vol. 10. Os gêneros pictóricos. São Paulo: Editora 34, 2006. p. 38-45.
FREIRE, Laudelino. Um século de pintura: Apontamentos para a história da pintura no Brasil de 1816 a 1916. Rio de Janeiro: Ed. Fontana, 1916.
FOCILLON, Henri. A vida das formas. Lisboa: Edições 70. 2001. p. 11.
GUIMARÃES, Argeu. A auréola de Victor Meirelles. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1977.
LE GOFF, Jacques. História e memória. Tradução de Bernardo Leitão et al. 5. ed. Campinas: Editora da UNICAMP, 2012. p. 52.
MAKOWIECKY, Sandra. A presença da Academia Imperial de Belas Artes e da Escola Nacional de Belas Artes no cenário das artes visuais em Santa Catarina.In: VALLE, Arthur; DAZZI, Camila. (Org.) Oitocentos – Arte Brasileira do Império à República – Tomo 2. Rio de Janeiro: EDUR-UFRRJ/DezenoveVinte, 2010. p. 804-816.
MAKOWIECKY, Sandra. Questões do Erotismo na Arte Brasileira - Século XIX e início do XX: cenário em Santa Catarina. In: XXXVIII Colóquio do Comitê Brasileiro de História da Arte: Arte e Erotismo, prazer e transgressão na história da arte, 2019, Florianópolis. Anais do XXXVIII Colóquio do Comitê Brasileiro de História da Arte: Arte e Erotismo, prazer e transgressão na história da arte. São Paulo (e Florianópolis): CBHA Editora, 2018. v. 1. p. 1086-1099.
MOTTA, Edson. Fundamentos para o estudo da pintura. Ed. Civilização Brasileira. 1979.
OLIVEIRA, Vladimir Machado de. A sobrevivência do pintor no século XIX: a pintura de retratos. In: MALTA, Marize; PEREIRA, Sonia Gomes; CAVALCANTI, Ana (org.). Ver para crer: visão técnica e interpretação na Academia. Rio de Janeiro, EBA/UFRJ, 2013. p. 159 – 170.
OSTROWER, Fayga. Universos da arte. 33. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
PEREIRA, Sonia Gomes. A arte no Brasil no século XIX e início do XX. In: OLIVEIRA, Myrian Andrade Ribeiro de; PEREIRA, Sonia Gomes; LUZ, Angela Ancora da (Orgs.). História da arte no Brasil: textos de síntese. Rio de Janeiro. Editora UFRJ, 2008. p. 59-98.
PEREIRA, Sonia Gomes. Arte, ensino e academia: Estudos e ensaios sobre a Academia de Belas Artes do Rio de Janeiro. 1. ed. Rio de Janeiro: Mauad: Faperj, 2016.
QUEIROZ, Monique da Silva de. As técnicas de pintura das Academias Francesa e Brasileira no século XIX: O caso do Museu D. João VI. 19&20, Rio de Janeiro, v. VI, n. 4, out./dez. 2011. Disponível em: <http://www.dezenovevinte.net/ensino_artistico/pintura_tecnicas.htm>.
SCHOPENHAUER, Arthur. Metafísica do Belo. São Paulo: Editora UNESP, 2003.
Downloads
Pubblicato
Come citare
Fascicolo
Sezione
Licenza
Copyright (c) 2022 Marco Antonio Baptista
TQuesto lavoro è fornito con la licenza Creative Commons Attribuzione 4.0 Internazionale.
DECLARAÇÃO DE DIREITOS AUTORAIS
a. Os artigos publicados pela revista são de uso gratuito, destinados a aplicações acadêmicas e não comerciais. Todos os direitos autorais são atribuídos à revista. Os artigos cujos autores são identificados representam a expressão do ponto de vista de seus autores e não a posição oficial da Revista Palíndromo. O (s) autor (es) compromete-se sempre que publicar material referente ao artigo publicado no Palíndromo mencionar esta publicação da seguinte forma:
Este artigo foi publicado originalmente pela revista Palíndromo em seu volume (coloque o volume), número (coloque o número) no ano de (coloque o ano) e pode ser acessado em: http://www.revistas.udesc.br/index.php/palindromo
b. Plágio, em todas as suas formas, constitui um comportamento antiético de publicação e é inaceitável. A revista Palíndromo utiliza o software iThenticate de controle de similaridade