Distração, recolhimento, planaridade e afetação geral: A reestruturação da recepção na arte moderna

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DOI :

https://doi.org/10.5965/2175234612282020127

Mots-clés :

Pintura, Filosofia da Arte, Teoria Crítica

Résumé

No ensaio A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica, primeira versão, Walter Benjamin descreve dois modos de recepção da obra de arte, o 'recolhimento (recepção ótica) e a distração (recepção tátil). Temos dois objetivos neste artigo: mostrar como historicamente esses dois modos configuraram a relação do espectador com as obras de arte em épocas distintas; a partir do entendimento das mudanças artístico-sociais do século XX propor uma conceituação para o modo mais próprio de recepção de obras de arte hoje. Para isso, seguiremos as seguintes etapas: Na introdução, apresentar os significados de recolhimento e distração em Benjamin; a seguir, a partir de Benjamin, C. Greenberg e E.H. Gombrich, construir um paralelo entre a arte pré e pós-renascentista para entender o desenvolvimento que levou ao Modernismo, através da relação entre tridimensionalidade e bidimensionalidade da pintura. Segundo Greenberg, é possível fazer um paralelo entre a arte bizantina e moderna. Por fim, na parte final do desenvolvimento e conclusão, entender como se diferenciam dois desenvolvimentos que a arte moderna dá aos resultados adquiridos pelo impressionismo na questão da planaridade da superfície da tela e voltando a Benjamin, traçar as linhas gerais da reestruturação moderna dos modos de recepção da arte.

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Biographie de l'auteur

Filipe Ferreira Pires Volz, UFRJ

Minicurrículo Filipe Völz: Doutor pela UFRJ (PPGF), Ex professor na UFF e UFRJ, atualmente dá um curso na pós-graduação em Curadoria do Parque Lage e aulas para o ensino médio. Membro fundador e ex-editor das revistas Aproximação (ISSN: 2175-7534  ) e A! (ISSN: 2446-6158). 

Références

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Publiée

2020-08-29

Comment citer

VOLZ, Filipe Ferreira Pires. Distração, recolhimento, planaridade e afetação geral: A reestruturação da recepção na arte moderna. Palíndromo, Florianópolis, v. 12, n. 28, p. 127–142, 2020. DOI: 10.5965/2175234612282020127. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/palindromo/article/view/14115. Acesso em: 22 déc. 2024.

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Artigos Seção aberta