A supressão do outro no episódio do Queermuseu: A liberdade de expressão sob coerção e o que pode o artivismo queer
DOI :
https://doi.org/10.5965/2175234610212018130Mots-clés :
artivismo, arte queer, liberdade de expressão, Queermuseu, arte comtemporâneaRésumé
A partir do fechamento da mostra Queermuseu em 2017, foram percebidas estratégias de manipulação neofundamentalistas que dessubjetivam a expressão individual do discurso artístico queer. Fala-se da liberdade da fala e das tentativas de apagamento do sujeito porque se admite como objetivo principal debater a supressão do outro a partir de uma coerção discursiva que fere a liberdade de expressão. Como objetivos secundários, tem-se: promover a discussão teórica da liberdade de expressão; revelar na linguagem um local de fogo através do discurso artístico; e analisar as obras de Bia Leite, expostas na mostra. Metodologicamente, foram feitas pesquisas bibliográficas, posteriormente correlacionadas com o estudo de caso das obras de Leite. Ao final, percebe-se que, ao abordar o tema da cartografia das diferenças, este estudo encara o artivismo como uma ferramenta discursiva das lutas sociopolíticas, reafirmando a importância da resistência.
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