In the gaps of the scopic regime

Authors

  • Lúcia Helena Fidelis Bahia Santa Catarina State University image/svg+xml

DOI:

https://doi.org/10.5965/2175234609182017186

Keywords:

functional blindness, antiocularcentric thought, Luiz Henrique Schwanke, Cildo Meireles

Abstract

The present article seeks to provoke plausible ruptures in the current of thought proposed by the scopic regime through the study of blindness in the arts, particularly functional blindness and its metaphorical space. Thus, this text puts in evidence authors such as Georges Bataille and Jacques Lacan, and artists such as Luiz Henrique Schwanke – and his works Light Paving Stone (1990) and Light Cube (1991) – and Cildo Meireles with his work Blind Mirror (1970). Finally, the article was basically divided in two parts titled respectively: The Blinding Light: from Bataille to Schwanke and The mirror experience in Lacan and Cildo Meireles. Ultimately, two books were used as a basis for the presented reflection: Downcast eyes: the denigration of vision in twentieth century French thought by Martin Jay and Blindness and Visual Culture: An Eyewitness Account by Georgina Kleege.

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Author Biography

Lúcia Helena Fidelis Bahia, Santa Catarina State University

É Bacharel em Artes Visuais pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) e Mestra em Teoria e História das Artes Visuais, pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais (PPGAV), na mesma instituição. Foi bolsista de Iniciação Científica no grupo de pesquisa Imagem-Acontecimento. Uma história das persistências e consistências da arte moderna na atualidade, ministrado pelas professoras Dra. Rosângela Cherem e Sandra Makowiecky. Sua pesquisa anterior era pautada nos desdobramentos de artifícios surrealistas - propostos na obra Aventura Surrealista de Sérgio Lima - que transpassavam as imagens fotográficas de Geraldo de Barros e resultou no trabalho de conclusão de curso intitulado Casos Flertes: Surrealismo, Concretismo e as experimentações fotográficas de Geraldo de Barros (2013). Atualmente, seu desejo segue em busca de artistas visuais que se interessaram pelo universo da cegueira e dos paradoxos que envolvem as questões da visibilidade e da visualidade na modernidade/contemporaneidade.

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Published

2017-12-04

How to Cite

BAHIA, Lúcia Helena Fidelis. In the gaps of the scopic regime. Palíndromo, Florianópolis, v. 9, n. 18, p. 186–204, 2017. DOI: 10.5965/2175234609182017186. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/palindromo/article/view/10437. Acesso em: 30 jun. 2024.

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Artigos Seção aberta