A supressão do outro no episódio do Queermuseu: A liberdade de expressão sob coerção e o que pode o artivismo queer
DOI:
https://doi.org/10.5965/2175234610212018130Palavras-chave:
artivismo, arte queer, liberdade de expressão, Queermuseu, arte comtemporâneaResumo
A partir do fechamento da mostra Queermuseu em 2017, foram percebidas estratégias de manipulação neofundamentalistas que dessubjetivam a expressão individual do discurso artístico queer. Fala-se da liberdade da fala e das tentativas de apagamento do sujeito porque se admite como objetivo principal debater a supressão do outro a partir de uma coerção discursiva que fere a liberdade de expressão. Como objetivos secundários, tem-se: promover a discussão teórica da liberdade de expressão; revelar na linguagem um local de fogo através do discurso artístico; e analisar as obras de Bia Leite, expostas na mostra. Metodologicamente, foram feitas pesquisas bibliográficas, posteriormente correlacionadas com o estudo de caso das obras de Leite. Ao final, percebe-se que, ao abordar o tema da cartografia das diferenças, este estudo encara o artivismo como uma ferramenta discursiva das lutas sociopolíticas, reafirmando a importância da resistência.
Downloads
Referências
ARENDT, Hannah. A Condição Humana. Rio de Janeiro: Forense. Universitária, 2007.
BENTES, Ivana. A arte que virou pornografia aos olhos dos neofundamentalistas. Portal Revista Cult, 2017. Disponível em: <https://revistacult.uol.com.br/home/arte-que-virou-pornografia-aos-olhos-dos-neofundamentalistas/>. Acessado em 11 de março de 2018.
BEY, Hakim. TAZ: zona autônoma temporária. (coleção Baderna) São Paulo:Conrad, 2001.
BOSCO, Francisco. A vítima tem sempre razão? Lutas identitárias e o novo espaço brasileiro. São Paulo: Todavia, 2017.
BRUM, Eliane. Gays e crianças como moeda eleitoral. Jornal El País, 2017. Disponível em: <https://brasil.elpais.com/brasil/2017/09/18/opinion/1505755907_773105.html>. Acessado em 10 de março de 2018.
CAVAZZOLA JUNIOR, Cesar Augusto. Santander Cultural promove pedofilia, pornografia e arte profana em Porto Alegre. Locus Online, 2017. Disponível em: <http://locusonline.com.br/2017/09/06/santander-cultural-promove-pedofilia--pornografia-e-arte-profana-em-porto-alegre/>. Acessado em 12 de março de 2018.
COSTA, Bruno. Qual o problema em ser criança viada? Portal Revista Vice, 2017. Disponível em: <https://www.vice.com/pt_br/article/qvj9kq/crianca-viada>. Acessado em 11 de março de 2018.
DIAS, Tiago. Nós, LGBT, já fomos crianças e isso incomoda. Portal Entretenimento Uol, 2017. Disponível em: <https://entretenimento.uol.com.br/noticias/redacao/2017/09/12/nos-lgbt-ja-fomos-criancas-esse-assunto-incomoda-diz-ar-tista-acusada-de-pedofilia.htm>. Acessado em 11 de março de 2018.
FIDELIS, Gaudêncio. Não à censura. Revista Cult - Arte sob coerção, n. 230, ano 20. São Paulo: Bregantini, 2017.
FOUCAULT, Michel A Ordem do Discurso. Aula Inaugural no Collège de. France, pronunciada em 2 de dezembro de 1970. 19.ed. São Paulo: Edições. Loyola, 2009.
MESQUITA, André Luiz. Insurgências poéticas: arte ativista e ação coletiva (1990 - 2000). Universidade de São Paulo Instituto de Letras e Ciências Humanas, Pós-graduação em História, 2008.
NAME, Daniela. Não há arte possível para a gente de bem. Portal O Globo, 2017. Disponível em: <https://oglobo.globo.com/cultura/artes-visuais/artigo-nao-ha-arte-possivel-para-gente-de-bem-21810164>. Acessado em 11 de março de 2018.
PELBART, Peter Pál. Fala dos confins: o lugar da literatura na obra de Foucault. Revista Cult - Edição Especial Michel Foucault, n. 5, ano 18. São Paulo: Bregantini, 2015.
REVISTA CULT. Revista Cult - Arte sob coerção, n. 230, ano 20. São Paulo: Bregantini, 2017.
TEDESCO, Silvia. As práticas do dizer e os processos de subjetivação. Interação em Psicologia, jul./dez. 2006, (10)2, p. 357-362. Disponível em: <http://revistas.ufpr.br/psicologia/article/download/7694/5486>. Acessado em 02 de março de 2018.
TIBURI, Marcia. Arte e autoritarismo. Revista Cult - Arte sob coerção, n. 230, ano 20. São Paulo: Bregantini, 2017a.
TIBURI, Marcia. A negação de todos os poderes. Revista Cult - Arte sob coerção, n. 230, ano 20. São Paulo: Bregantini, 2017b.
WARKEN, Júlia. Criança Viada: o que está por trás da obra que gerou revolta? Portal M de Mulher, 2017. Disponível em: <https://mdemulher.abril.com.br/cultura/crianca-viada-o-que-esta-por-tras-da-obra-que-gerou-revolta/>. Acessado em 11 de março de 2018.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2018 Palíndromo
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
DECLARAÇÃO DE DIREITOS AUTORAIS
a. Os artigos publicados pela revista são de uso gratuito, destinados a aplicações acadêmicas e não comerciais. Todos os direitos autorais são atribuídos à revista. Os artigos cujos autores são identificados representam a expressão do ponto de vista de seus autores e não a posição oficial da Revista Palíndromo. O (s) autor (es) compromete-se sempre que publicar material referente ao artigo publicado no Palíndromo mencionar esta publicação da seguinte forma:
Este artigo foi publicado originalmente pela revista Palíndromo em seu volume (coloque o volume), número (coloque o número) no ano de (coloque o ano) e pode ser acessado em: http://www.revistas.udesc.br/index.php/palindromo
b. Plágio, em todas as suas formas, constitui um comportamento antiético de publicação e é inaceitável. A revista Palíndromo utiliza o software iThenticate de controle de similaridade