Mascaramento para encantar-se: o baiar afro-maranhense e a in(corporação) em cena

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DOI :

https://doi.org/10.5965/2595034701282023167

Mots-clés :

corpo, máscara, tambor de mina, caracterização

Résumé

Este artigo propõe articular uma análise sobre o processo criativo do artista Vinicius Viana em seu processo de composição visual, ao mascarar-se inspirado nos corpos que baiam o Tambor de Mina do Maranhão, dentro de um processo em que se estabelece a união do corpo criativo e o baiar para o sagrado dos terreiros. As vivências compartilhadas aqui permeiam o lugar possível da máscara corporal, em uma ponte com a visualidade que transita entre a sociedade e o sagrado; a matéria; e o invisível; entre o contemporâneo e a tradição que relacionam de forma atemporal a conexão África e Brasil e que penetram as raízes ancestrais do dançar de um artista e a sua escrita.

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Biographie de l'auteur

Vinicius Viana Ferreira, Université fédérale de bahia

Doutorando em Artes Cênicas pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da Universidade Federal da Bahia/ UFBA. Mestre em Teatro pelo Programa de Pós Graduação em Teatro da Universidade do Estado de Santa Catarina/ UDESC; Graduado em Licenciatura em Teatro pela Universidade Federal do Maranhão – UFMA. Interessado em processos de criação, produção cênica  afroreferenciada, poéticas populares e afrodiaspórica, afro-religiosidade, escrita em dança entre  outras encruzas. Professor do instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão -  IEMA; Sócio da da Companhia Tapete Criações Cênicas; Diretor Artístico do Núcleo de Criações Cangolé. Profissionalmente atua como Arte-educador/Artista-pesquisador, bailarino, figurinista, encenador. Atua nas áreas das Artes Cênicas, com ênfase em Dança, ressaltando temáticas como: ritos Afro-brasileiros e Cultura popular. 

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Publiée

2023-10-27

Comment citer

FERREIRA, Vinicius Viana. Mascaramento para encantar-se: o baiar afro-maranhense e a in(corporação) em cena. Móin-Móin - Revista de Estudos sobre Teatro de Formas Animadas, Florianópolis, v. 1, n. 28, p. 167–180, 2023. DOI: 10.5965/2595034701282023167. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/moin/article/view/24123. Acesso em: 10 mai. 2024.