Os artefatos (re)contam a cidade: o público como coautor do Teatro de Objetos Documentais
DOI:
https://doi.org/10.5965/2595034701292024323Palavras-chave:
artefatos, cidade, espectador, memória, teatro de objetos documentaisResumo
O artigo reflete sobre como os artefatos podem engendrar maneiras de (re)contar a cidade pelo Teatro de Objetos Documentais, considerando o espectador como coautor da experiência artística. Debruçando-se sobre o workshop virtual ArteFatos(?), de 2022, busco analisar o processo de abertura das memórias pessoais ao nível coletivo, pensando a cidade por meio do espaço de recordação concretizado pela cena documental com objetos. Ao explorar narrativas sobre bens materiais que resistem ao tempo graças a uma relação afetuosa com seus proprietários, o projeto teve como principal material provocativo doze relatos biográficos de moradores de Araranguá/SC. Assim, através de diferentes procedimentos artísticos, o trabalho oferta caminhos para refletir sobre a cidade e sobre a busca por um público-participante.
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