O objeto como verbo e a voz improdutiva do olhar
DOI:
https://doi.org/10.5965/2595034701192018170Resumo
No presente artigo busco problematizar o objeto como contentor de gestos e memórias que se evidenciam em sua aparência. A partir de uma tampa rosqueável encontrada na rua, pude ver uma série de técnicas dispersas que, agindo sobre tal objeto, o aproximou do formato de um olho. É sobre esse olho de plástico que as reflexões sobre uma possível voz pertencente a um objeto se desenvolvem. A voz como verbo poético apresenta-se não apenas em forma acústica atual mas em memória por indícios de informações e diálogos.
Palavras-chave: Objeto. Memória. Verbo. Voz.
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