O processo de autoavaliação dos professores da educação infantil sobre educação de gênero: uma pesquisa em contextos italianos e brasileiros

Autores

  • Vittoria Castagna Università degli Studi di Palermo - Italia

Resumo

Este artigo discute a autoavaliação dos professores de educação infantil quanto à educação de gênero implícita nas práticas pedagógicas. Durante os anos do programa de doutorado, trabalhei com grupos de professores com um método reflexivo, dialogando sobre contextos, para ter ideias mais explícitas sobre educação de gênero. Vou apresentar e descrever o processo de co-construção de uma escala de autoavaliação sobre educação de gênero: isso ocorreu em duas escolas infantis italianas estatais, em Palermo e, em uma escola infantil municipal brasileira, em Curitiba. A pesquisa apresentada refere-se às áreas de relações educacionais, linguagem, jogo simbólico, habilidade motora, socialização e relações entre adultos. Do ponto de vista da igualdade de oportunidades e da consciência da co-responsabilidade educacional entre a escola e as famílias, as escolas devem oferecer às crianças, sejam elas meninos ou meninas, as mesmas possibilidades para um desenvolvimento psicopedagógico harmonioso e completo, facilitando a socialização dentro do grupo de pares e promovendo potenciais individuais. Refletindo através do processo de autoavaliação no nível da escola de educação infantil, a partir de uma observação sistemática dos contextos escolares, pode-se perceber a ocorrência de estereótipos e preconceitos de gênero, através das discussões em equipe em um diálogo intersubjetivo, levando a uma melhoria da conscientização do professor e no ajuste das práticas educacionais.

Palavras-chave: Autoavaliação. Professores. Educação Infantil. Gênero. Conscientização.

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Publicado

2018-05-16

Como Citar

CASTAGNA, Vittoria. O processo de autoavaliação dos professores da educação infantil sobre educação de gênero: uma pesquisa em contextos italianos e brasileiros. Revista Linhas, Florianópolis, v. 19, n. 40, p. 246–269, 2018. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/linhas/article/view/1984723819402018246. Acesso em: 13 nov. 2024.