Curriculum zero-seis: conhecimentos feitos de descobertas e reflexões
Resumo
O artigo examina a Lei italiana 107/2015 e o subsequente Decreto Legislativo n.º 65 de 2017 para analisar e discutir as implicações pedagógicas ligadas ao estabelecimento do “Sistema integrado de educação e instrução desde o nascimento até os seis anos”, perspectiva a partir da qual o panorama dos serviços infantis italianos deverão confrontar-se para elaborar ideias, propostas, práticas educacionais relacionadas ao currículo zero-seis. O quadro legislativo e os aprendizados do mundo da pesquisa sobre a infância convergem para esboçar a necessidade de agir a partir de uma abordagem holística ao desenvolvimento nos primeiros anos de vida e de acordo com essa visão, incluindo a proposta de um currículo zero-seis, pede para ser interpretada e explicitada de forma holística, conectando arte, ciência, linguagens além de qualquer distinção disciplinar. As reflexões propostas por este artigo examinam então as especificidades dos percursos de descoberta e de conhecimento próprios de algumas disciplinas, mostrando como a divisão setorial, à qual uma “secundarização” excessiva de aprendizagem nos acostumou, é um elemento extremamente distante de prática desses mesmos pesquisadores e estudiosos. O proceder por tentativas, experimentando percursos dissonantes também, longe da busca de um único resultado, forçosamente idêntico para todos, é, portanto, uma modalidade sugerida aqui, recuperando e valorizando experiências realizadas, ao longo dos anos, exatamente nos currículos destinados às crianças.
Palavras-chave: Serviços Educacionais e Escolares para a Infância. Continuidade Educativa. Arte. Ciência. Descoberta. Exploração. Currículo.
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