Política de avaliação e performatividade: gerencialismo, biopoder e controle social

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DOI:

https://doi.org/10.5965/1984723822482021248

Resumo

O objetivo deste artigo é analisar a política de avaliação da educação brasileira que recebeu maior estímulo no contexto reformista do Novo Gerencialismo Público (NGP), cujas bases se encontram na doutrina neoliberal. Tem-se como pressuposto que essa política de avaliação é um dispositivo disciplinar e um instrumento de poder que se submete aos princípios da performatividade, trazendo implicações para a educação e para os agentes educacionais. Metodologicamente, recorre-se à teoria de biopoder de Michel Foucault e ao conceito de performatividade de Stephen Ball. Constata-se que, para além de aferir o desempenho dos estudantes, ao promover o intenso controle social, essa política pública altera a subjetividade dos agentes educacionais, punindo-os e formatando-os, em especial, os docentes.

Palavras-chave: Escolas públicas - Avaliação - Brasil. Controle social. Performatividade. Educação.

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Biografia do Autor

Raquel Hissae Nagase

Doutoranda em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estadual de Maringá (PPE-UEM).

Mário Luiz Neves de Azevedo, Universidade Estadual de Maringá (UEM)

Professor Titular da Universidade Estadual de Maringá (UEM), no Programa de Pós-Graduação em Educação (PPE/UEM)

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Publicado

2021-04-28

Como Citar

NAGASE, Raquel Hissae; AZEVEDO, Mário Luiz Neves de. Política de avaliação e performatividade: gerencialismo, biopoder e controle social. Revista Linhas, Florianópolis, v. 22, n. 48, p. 248–266, 2021. DOI: 10.5965/1984723822482021248. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/linhas/article/view/17939. Acesso em: 19 abr. 2024.