Pedagogia e caridade franciscanas na educação: Escola Paroquial étnica em Petrópolis no final do século XIX
DOI:
https://doi.org/10.5965/1984723821472020355Resumo
Em Petrópolis, estado do Rio de Janeiro, no ano de 1896, os franciscanos criaram uma escola paroquial étnica para os filhos de antigos colonos alemães vindos décadas antes para o país, em 1843. Com uma pedagogia de base intuitiva, atuaram em prol de uma obra católica e caritativa de promoção social e religiosa de meninos pobres. Lutando contra os protestantes, a laicização republicana, o liberalismo político e outras expressões filosóficas e políticas na sociedade urbana, deram forma a sua atuação recebendo dos ricos e do Estado aporte financeiro para empreender, mas, sobretudo, adquirindo autonomia de ação com o estabelecimento de fontes próprias de mantença. Sua atividade estava em consonância com o neotomismo de Leão XIII e sua ideia de caridade expandida sobre o tema da instrução escolar. Revela a inexistência do direito social à educação, mas explicita a busca pela difusão da escola entre os mais pobres. A pesquisa baseia-se em informações jornalísticas, tomados os periódicos como fontes numa perspectiva da compreensão de um movimento social, a partir da colocação na esfera pública das questões institucionais. Os referenciais teóricos ligam-se a Carvalho (2015) e Marshall (1967) com a ideia de direito social, e a Ricoeur (2010), em sua filosofia da história.
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