A Biblioteca Pública do Maranhão como espaço de sociabilidade na Primeira República (1898-1902)
DOI:
https://doi.org/10.5965/1984723821472020264Resumo
Estudo sobre a Biblioteca Pública do Maranhão como uma instituição promotora de práticas culturais socialmente compartilhadas por públicos distintos na Primeira República. Objetiva investigar as principais estratégias criadas pelo diretor desta Biblioteca visando promover a sociabilidade entre os diferentes públicos frequentadores desta instituição cultural. A pesquisa se caracteriza como histórica, pautada no arcabouço teórico e metodológico da História cultural. A compreensão da categoria teórica “sociabilidade” está centrada nas análises de Simmel (2006) e sociabilidade na biblioteca, Grogan (2001). A pesquisa documental, foi amparada nas análises do Relatório de Antônio Lobo, de 1900, 1901; os Relatórios encaminhados ao governador do Maranhão em 1902. Para a contextualização do período histórico, recorre-se a autores maranhenses como Viveiros (1960), Meireles (2011), Moraes (1973) e para a contextualização da Biblioteca Pública do Maranhão no período republicano utilizam-se os estudos de Silva e Castro (2012) e Moraes (1973). Como resultados de pesquisa, pode-se apontar que Antônio Lobo apresentava a Biblioteca Pública como um bem cultural público e visando dar visibilidade à Biblioteca, bem como, às suas próprias ações, cria e adapta espaços e eventos, a exemplo da sala de leitura para o público feminino; sala de leitura infantil; galeria de arte e seção de autógrafo. Por fim, constata-se que os empreendimentos de Lobo favorecem o crescimento e visibilidade da biblioteca, incentivando a aproximação, as conversas espontâneas e as relações antes consideradas improváveis de serem mantidas em um espaço público.
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